Para este mês de julho, a Safra Top 10 BDRs traz a troca de Morgan Stanley por Merck & Co.

Estamos excluindo a Morgan Stanley de nossa carteira para dar espaço a papéis mais defensivos e por acreditarmos que a desaceleração da economia e dos mercados de capitais deve continuar impactando a ação no curto e médio prazo.

Já a inclusão da Merck & Co se explica pela posição de destaque da empresa no setor mundial de biofarmacêuticas, além de produtora de vacinas e medicamentos para saúde animal. 

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Adicionalmente, estamos realizando outros pequenos ajustes em nosso portfólio como o aumento da exposição a Microsoft, em um 1 ponto percentual, a Goldman Sachs, em 3 pontos percentuais e a Coca-Cola, em 2 pontos percentuais. Estamos reduzindo a exposição a The Mosaic em 2 pontos percentuais, a UnitedHealth em 2 pontos percentuais e ao ETF de S&P 500, também em 2 pontos percentuais.

Veja abaixo a íntegra da carteira recomendada. Para mais detalhes, entre aqui.

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Em junho, a Safra Top 10 BDR valorizou 3,20%, contra um avanço de 3,18% do S&P 500. No ano, a carteira recuou 22,23%, ante uma queda de 25,99% do índice.

O gradual fim dos estímulos fiscais implementados durante a pandemia tem prejudicado a renda disponível as famílias americanas. Enquanto a massa salarial nominal expandiu 10,1% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado, a renda disponível nominal cresceu apenas 2,8%. A elevada inflação também está reduzindo o poder de compra das famílias, com a renda disponível real caindo 3,4% nos últimos doze meses. Com isso, o crescimento de 2,1% no consumo só foi viabilizado com a redução da taxa de poupança das famílias.

O investimento não residencial também deverá desaquecer no próximo ano. Apesar de uma possível nova demanda de máquinas para substituir mão de obra ainda escassa, o nível de investimentos deve arrefecer com a queda da confiança dos empresários. Assim, estimamos que o PIB americano a preços constantes crescerá 0,5% no próximo ano, abaixo do consenso.

Em suma, as taxas de juro do Fed devem subir para perto de 4% nos próximos trimestres. Mas, a queda da inflação também dependerá da manutenção de um impulso fiscal negativo e dos efeitos da redução da carteira do Fed nos preços dos ativos e oferta de crédito. Esses movimentos devem diminuir a tendência ao consumo do americano, assim como a oferta de postos de trabalho, diminuindo a pressão sobre salários.