Os últimos dados de atividade da economia brasileira vieram mais fracos do que o esperado, confirmando a expectativa do Safra de estagnação no terceiro trimestre.

No entanto, mesmo com a queda no ritmo da economia, a força da inflação tem surpreendido.

A variação do IPCA em outubro, conhecida na semana passada, veio acima das projeções. E outra preocupação é que os preços têm avançado de modo mais disseminado.

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Enquanto no começo do ano as pressões eram pontuais, mais concentradas em itens como gasolina, energia elétrica e alimentos, hoje também vemos altas em diversos bens industrializados.

Esse fenômeno reflete diferentes choques de custos, como no frete, tanto de importação quanto interno, bem como na energia elétrica e nas matérias-primas.

Para os próximos meses, a perspectiva não é tão animadora, na medida em que reajustes de aluguéis e de salários devem afetar ainda mais os custos de produção.

Além disso, o preço do gás natural, já em alta nos mercados internacionais, tende a ficar mais caro também no Brasil, enquanto a gasolina continua a subir no país.

Nesse contexto, o Safra elevou a projeção do IPCA para 10,1% em 2021 e 4,4% em 2022. Cabe ressaltar que o Relatório Focus tem mostrado nos últimos quatro meses aumentos sucessivos nas projeções do mercado.

A mediana das expectativas hoje é de praticamente 9,8% em 2021 e 4,8% em 2022. Lembrando que o teto da meta perseguida pelo Banco Central no ano que vem é de 5%.

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Além do impacto sobre o orçamento das famílias, a inflação também é um desafio para os investidores, que devem sempre estar atentos à rentabilidade real dos seus investimentos.

Por isso, é importante destacar que os clientes do Safra contam com diversos produtos que oferecem proteção contra a inflação e que podem gerar uma rentabilidade líquida superior à de títulos públicos.

Entre as opções mais tradicionais estão os papéis de renda fixa atrelados a índices de preços. São títulos negociados na Tesouraria do Safra, com emissão do próprio banco ou de terceiros, caso em que o investidor pode acessar tanto as emissões primárias quanto oportunidades no mercado secundário.

Além disso, o Safra traz a Carteira Administrada de Produtos Isentos de Imposto de Renda. Quase 70% desse portfólio hoje é composto por ativos atrelados ao IPCA, sejam eles debêntures ou Certificados de Recebíveis Imobiliários ou do Agronegócio.

A gestão é realizada por profissionais especializados no mercado de renda fixa, que se mantêm atentos ao cenário macroeconômico, setorial e dos mercados de crédito, em busca da melhor combinação de risco e retorno.

Por fim, como já comentamos em edições anteriores, vale lembrar que o Safra estrutura COEs atrelados aos índices americanos Nasdaq e S&P 500 que garantem, como rentabilidade mínima, o valor da aplicação inicial corrigido pela inflação acumulada no período no Brasil.