Na sexta-feira, o Ibovespa subiu pela 3ª sessão consecutiva, acompanhando o movimento das bolsas dos EUA. Os mercados reagiram a fala do presidente do Banco Central norte-americano após ele afirmar que a instituição não pretende acelerar o ritmo de aperto monetário, o que trouxe alivio no pregão para os investidores.

Com o fechamento da última sessão, quebrou a sequência de algumas semanas no negativo, e fechou o período com valorização de 1,70%.

Além do noticiário externo, os investidores também reagiram a divulgação de importantes resultados trimestrais. Destaque para o balanço da B3, que ao todo, reportou números medianos, especialmente considerando uma base comparativa difícil do 1T21, quando os volumes de ações listadas são excelentes.

Acreditamos que o ambiente macroeconômico difícil e a recente queda no volume de negócios e valor de mercado das ações listadas podem continuar pressionando os resultados da B3 no curto prazo

Na agenda de indicadores, destaque para o medidor de confiança do consumidor da Universidade de Michigan nos EUA que marcou 59,1 pontos na leitura de maio, ficando abaixo dos 64,0 esperados e dos 65,2 de abril.

O avanço da inflação no mundo e uma recessão nas principais economias globais dado a elevação na taca de juros para conter o avanço do índice vêm preocupando e penalizando os mercados globais.

Por isso, a divulgação de indicadores de inflação na Europa e na Ásia estão no radar dos investidores para essa semana.

No exterior, indicadores de atividade econômica são esperados nos Estados Unidos, com destaque para as vendas do varejo e a produção industrial de abril, que serão divulgados na terça-feira.

Já no Brasil, a agenda segue em ritmo mais tranquilo com os mercados dando destaque para a temporada de belanços.