Ontem, em uma sessão movimentada pelo noticiário corporativo e econômico, o Ibovespa operou em patamar negativo por praticamente todo o pregão, mas nos minutos finais virou para o positivo e fechou em leve alta.

Apesar de encerrar o dia com valorização, os investidores reagiram a divulgação do IPCA-15 de maio, que ficou acima da projeção do mercado, e o noticiário envolvendo a troca de presidente na Petrobras.

As ações da estatal fecharam em queda, após o Ministério de Minas e Energia anunciar no início da semana a demissão do então atual presidente da estatal com apenas 40 dias no cargo. O comando da petroleira será assumido por Caio Mário Paes de Andrade.

A leitura do mercado foi negativa após mais uma interferência do governo no comando da empresa e agora monitora qual será a politica de preços que será adotada pela companhia.

Na agenda de indicadores local, o IPCA-15 de maio registrou alta de 0,59% na comparação mensal, acima da nossa projeção e do consenso de mercado. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 12,20%, acelerando ante 12,03% registrados em abril.

No exterior, o movimento foi de aversão ao risco com as principais bolsas dos EUA voltando a fechar em queda. Por lá, os investidores seguem receosos de que o aumento na taxa de juros para conter o avanço da inflação, pode causar uma recessão na economia norte-americana.

Na agenda de indicadores externa, o índice composto do PMI da Na Zona do Euro, que mede a atividade econômica da região, recuou 0,9 pontos na prévia de maio, saindo de 55,8 pontos em abril para 54,9, abaixo da expectativa do mercado, que esperava 55,1 pontos.

Na sessão de hoje, o grande destaque é a divulgação da Ata da últina reunião do Fomc. O mercado procura mais detalhes sobre a postura do BC em relação ao aumento de juros para controlar a inflação e as perspectivas para os próximos movimentos.

Aqui no Brasil, o Banco Central divulga o relatório mensal da dívida pública de abril.