O momento é de maior volatilidade nos mercados mundiais, com grandes variações no preço de muitos ativos, mesmo os mais tradicionais, como ações e títulos públicos. Essa mudança reflete uma certa ressaca depois dos estímulos extraordinários para combater os impactos da pandemia e o otimismo depois que as vacinas contra a covid se mostraram efetivas.

No centro das atenções está a inflação, que persiste em níveis elevados, especialmente depois do choque da guerra na Ucrânia. Para enfrentá-la, os bancos centrais ao redor do mundo passaram a aplicar medidas que poucos antecipavam até o final do ano passado.

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O principal exemplo vem dos Estados Unidos, onde o Fed promoveu uma alta de 0,75 ponto percentual em sua última reunião de política monetária, o que não acontecia desde 1994. Ao contrário do que indicavam no começo do ano, hoje a maior parte dos dirigentes do banco central americano acredita que a taxa básica deverá se aproximar de 4% em 2023 para estabilizar os preços.

Situações parecidas, ainda que em estágios diferentes, são observadas na Zona do Euro e no Reino Unido e em dezenas de países em que os respectivos bancos centrais têm começado a apertar a sua política. As grandes exceções são China e Japão que, por motivos diversos, estão inclinados a manterem os juros baixos, inclusive juros longos no caso do Japão.

Nesse ambiente complexo, os investidores têm razão de se perguntarem como se proteger ou navegar em mercados que inclusive temem uma recessão global.

Uma resposta já testada para momentos de mudanças importantes nos preços relativos dos ativos, inclusive internacionais, é investir em fundos multimercados. Esses fundos atuam em vários mercados, tanto para fazer apostas, como para gerir riscos. Eles têm exposições e usam instrumentos para aproveitar oportunidades associadas à antecipação de mudanças de políticas e de percepções de mercado, assim como para reduzir riscos trabalhando na correlação do valor de diferentes ativos em mercados globais.

Essas têm sido historicamente as estratégias, por exemplo, dos fundos multimercados da Safra Asset, especialmente o Safra Galileu. Elas se baseiam em posições no mercado brasileiro e em mercados estrangeiros de câmbio, juros e ações, entre outros. A gestão ativa dessas posições permite os fundos terem carteiras com a melhor relação entre risco e retorno em ambientes voláteis e com possibilidade de surpresas.

Desempenho do Safra Galileo no primeiro semestre

O desempenho do Safra Galileo no primeiro semestre ilustra essa dinâmica. O principal multimercado do Safra conseguiu ótimos resultados com o mercado de juros nos Estados Unidos, entendendo que os preços das ações e dos títulos do Tesouro Americano ainda não refletiam o aperto monetário necessário para o Fed controlar a inflação.

As posições do Safra Galileo permitiram o fundo acumular rentabilidade de 236% do CDI no ano de 2022, considerando o fechamento do mês de junho.

Segundo os gestores do fundo, são leituras assim e a identificação de oportunidades especiais nos mercados brasileiro e internacionais, que permitem que o fundo acumule, desde o seu lançamento, há 13 anos, uma rentabilidade equivalente a mais do que o dobro do CDI.

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