Os ativos brasileiros operaram sob pressão ao longo de 2021. O real não foi exceção, sobretudo em um ambiente de fortalecimento do dólar ao redor do mundo. A moeda americana terminou o ano cotada a R$ 5,58 aqui no Brasil, uma alta de 7,4%.
Isso afastou ainda mais a taxa de câmbio do que seriam os seus fundamentos, que, a depender dos modelos utilizados, apontam para um nível bem abaixo de R$ 5.
O principal motivo está associado à percepção que os investidores têm a respeito dos riscos da economia brasileira, sendo o mais preocupante o desequilíbrio das contas públicas.
A cautela com a trajetória fiscal do país em ano eleitoral reduziu o ingresso de recursos, mantendo a moeda brasileira pressionada mesmo com os preços mais elevados das commodities.
Este início de 2022, porém, tem sido marcado pelo aumento do apetite por ativos brasileiros. Com isso, o real acumula ganhos de mais de 7% no ano contra o dólar, em um movimento desencadeado pela entrada de investidores estrangeiros, que já trouxeram mais de R$ 45 bilhões para a Bolsa brasileira no período.
Outro fator de suporte para o real tem sido a taxa de juros. Após o auge da pandemia, o Banco Central do Brasil iniciou um dos primeiros e mais fortes ciclos de aperto monetário do mundo. De 2%, há um ano, a Selic já foi lançada a 10,75%.
O objetivo é ancorar as expectativas de inflação, mas também acaba reforçando o ingresso de investimentos em carteira no país, ao incrementar a remuneração da renda fixa.
Oportunidade no mercado cambial
Previsões para a taxa de câmbio estão entre as mais difíceis para os analistas. Mas o investidor que acredita na tendência positiva do real e deseja se posicionar a favor da moeda brasileira conta com uma excelente opção no Safra.
É o COE Inflation Inverse USD, um produto estruturado que permite ganhos alavancados com a queda do dólar. Isso com capital protegido e corrigido pela inflação. Ou seja, a rentabilidade mínima é o investimento inicial ajustado pelo IPCA acumulado até o vencimento da operação.
O prazo é de 25 meses, com aplicação mínima de apenas R$ 1 mil. Confira uma ilustração com taxa de aderência de 2,5 vezes na queda do dólar:
- Se o dólar cair 20% no período, por exemplo, o retorno será de IPCA + 50%.
- Se o dólar cair 10%, o retorno será de IPCA + 25%.
- Se o dólar subir, o retorno será o IPCA.
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