O mês de novembro trouxe mais uma surpresa para a inflação, algo que que tem sido frequente neste ano.

Desta vez, o IPCA ficou bem abaixo das projeções, ao subir menos de 1% na comparação com outubro.

O destaque de baixa ficou por conta dos artigos de higiene pessoal, cujo recuo atípico influenciou até mesmo algumas medidas do núcleo da inflação, que buscam suavizar itens mais voláteis.

Também houve melhora na categoria de alimentos, com quedas tanto em produtos adquiridos para consumo em casa, como o arroz e a carne, quanto em refeições fora do domicílio.

Com isso, o Safra fez um leve ajuste para o IPCA de 2021, esperando agora alta de 10,0%. No entanto, como a maior parte do arrefecimento da inflação no mês passado esteve concentrada em poucos itens, é importante destacar que, estruturalmente, o comportamento dos preços segue desfavorável.

Isso porque a inflação continuou elevada em bens industriais, como automóveis e eletrodomésticos. Além disso, o preço dos combustíveis também acelerou mais do que o esperado.

Ou seja, ainda não podemos dizer que temos um quadro benigno para a inflação no país, de modo que atingir a meta de 2022 ainda é um desafio para o Banco Central. Mas vale destacar que, após meses de deterioração, houve melhora nas projeções coletadas pelo último Relatório Focus.

Gestão ativa premiada

Como temos mostrado ao longo dos últimos meses, o cenário para a economia brasileira prevê alguns pontos de atenção. Alguns, como a inflação, têm inclusive potencial para repercutir sobre os preços dos ativos.

Por isso, além da diversificação, é importante reforçar outra recomendação do Safra: a preferência pela gestão ativa.

Entendemos que profissionais com experiência e conhecimento que monitoram constantemente as condições dos mercados podem transformar as oscilações de curto prazo em oportunidades de retorno no médio e longo prazo.

Para isso, os clientes do Safra podem sempre contar com a expertise da Safra Asset, que foi premiada pelo segundo ano consecutivo pela FGV com uma das melhores gestoras do país na categoria de alta renda.

O levantamento da instituição é o mais tradicional do mercado de fundos, analisando mais de mil produtos de centenas de casas.

Neste ranking de 2021, fundos de diversas categorias do Safra receberam nota máxima. Na renda fixa, por exemplo, é o caso do Safra Executive, de perfil mais consevador, e o Safra Infraestrutura, que busca retornos adicionais em debêntures incentivadas.

Também se destacaram os fundos internacionais Safra Consumo Americano e o Safra BDR Nível I, que selecionam ativos de empresas dos Estados Unidos.