O S&P 500 voltou a ganhar força ontem e renovou a sua máxima histórica, na esteira dos fortes resultados trimestrais divulgados pelas gigantes de tecnologia. Ontem foi a vez da Amazon surpreender os analistas ao informar, após o fechamento dos negócios, um aumento de mais de 40% nas vendas.

Os investidores também acompanharam lá fora o resultado do PIB dos Estados Unidos. No primeiro trimestre, a economia americana cresceu a um ritmo anual de 6,4%, caminhando para retomar o nível pré-pandemia já neste ano.

O resultado veio dentro do esperado pelos analistas, e representa uma aceleração ante o último trimestre de 2020, movimento que foi sustentado pelos gastos emergenciais do governo, bem como pelo relaxamento das restrições às atividades em meio ao progresso da vacinação no país.

Aqui no Brasil, o Ibovespa devolveu parte dos ganhos obtidos na véspera. As ações da B2W foram o destaque positivo da sessão, subindo mais de 5% após o anúncio da fusão da empresa de e-commerce com a sua controladora, Lojas Americanas. Vale destacar que o comportamento das duas companhias foi oposto ontem na Bolsa.

Na agenda doméstica, acompanhamos atentamente ontem os últimos números sobre as contas públicas. O governo central, que reúne o saldo do Tesouro, Previdência e BC, registrou superávit primário de mais de R$ 2 bilhões em março. O resultado veio bem acima das expectativas do mercado, que previam déficit em torno de R$ 3 bilhões.

E hoje iremos monitorar a divulgação da taxa oficial de desemprego no Brasil. Projetamos que ela deve ter subido para 14,4% nos três meses até fevereiro.

Já no exterior, os investidores avaliam os dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, assim como o desempenho do PIB da zona do euro no primeiro trimestre.