Em uma semana positiva para a maioria das bolsas no mundo, o Ibovespa acumulou ganho de 1,6% no período, aos 114,6 mil pontos.
A ação do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) despontou com um salto de 26% na semana, após o anúncio da saída do grupo do segmento de hipermercados no Brasil com a venda do Extra para o Assaí por R$ 5,2 bilhões.
O dólar por aqui interrompeu a sequência de valorizações e fechou com baixa semanal de 1,1%, cotado a R$ 5,45.
No mercado de commodities, o petróleo seguiu sua caminhada bem acima dos US$ 80 por barril, ganhando cerca de 3% na semana, amparado pela retirada de restrições a viagens, que tende a fortalecer a demanda.
Saiba mais:
> Acompanhe nossas principais análises no canal do Safra no Telegram
> Baixe o app e abra a sua conta no Safra
Nos Estados Unidos, o momento positivo dos papéis de tecnologia levou o Nasdaq a subir 2,2% na semana. Na Europa, o Stoxx 600 avançou 2,7%.
Temores relacionados a apertos monetários e atividade mais fraca deram lugar ao ânimo com dados econômicos e resultados corporativos positivos.
Entre os destaques americanos esteve a divulgação de dados de inflação um pouco acima do esperado.
O índice CPI, que mede a variação dos preços ao consumidor por lá, subiu 0,4% na passagem de agosto para setembro, atingindo 5,4% em 12 meses. As principais surpresas de alta vieram de itens relacionados a alimentação e habitação.
Também lá acompanhamos a ata com detalhes sobre a última reunião de política monetária do banco central americano.
O documento mostrou que uma redução dos programas de compras de ativos pode ser anunciada no início de novembro, e que o processo poderia começar já em meados do mesmo mês.
Sobre o ritmo de ajuste, é considerado um corte mensal de US$ 10 bilhões na aquisição de títulos do Tesouro americano, e de US$ 5 bilhões em papéis com lastro imobiliário. Mas vale destacar que alguns dirigentes se mostraram inclinados a uma diminuição mais rápida.
A ata reforça que esse processo, conhecido no mercado como ‘tapering’, deve ser concluído por volta da metade do ano que vem.
No Brasil, o setor de serviços alcançou o maior nível em quase seis anos, ao subir 0,5% na passagem de julho para agosto, a quinta alta seguida. Os destaques positivos no mês vieram do transporte aéreo e de serviços de TI.