O investimento em CDB (Certificado de Depósito Bancário) é mais uma das opções de produtos em Renda Fixa para o investidor diversificar sua Carteira de Investimentos.
Com diferentes emissores e prazos, os investidores podem aplicar nesses produtos e buscar diferentes objetivos de vida. Além da variedade, os CDBs possuem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que assegura o seu capital em caso de quebra da instituição financeira no valor de até R$ 250 mil.
O investimento em CDB é a compra de um título de renda fixa emitido pelos bancos para a captação de recursos e financiamento. Na prática, é como emprestar para o banco. O valor investido mais o rendimento do título é devolvido ao comprador após o prazo estipulado no momento da aplicação.
- Razões para investir em um CDB
- Como calcular a rentabilidade?
- Tributação de impostos
- Saiba a diferença entre CDB e Tesouro direto
- Conte com o Safra para investir em CDB
Razões para investir em um CDB
Este é um dos investimentos de renda fixa mais conhecidos pelos brasileiros. Uma das principais vantagens do CDB é a sua simplicidade e a facilidade para aplicar, tornando-se um importante instrumento para diversificar a carteira. Abaixo, temos os principais pontos e benefícios do CDB.
1. FGC
O FGC (Fundo Garantidor de Crédito) é uma entidade sem fins lucrativos mantida por instituições financeiras através de contribuições mensais. Seu objetivo é cobrir depósitos e investimentos realizados em até R$ 250 mil. Esse limite vale por CPF ou CNPJ, por capital financeiro em até R$ 1 milhão.
2. Liquidez diária
No caso do CDB com liquidez diária, você pode resgatar a aplicação a qualquer momento e não precisa esperar o prazo de vencimento definido. Contudo, sacar o valor investido antes do vencimento representa perda de rentabilidade em função de maior tributação.
3. Prazo e indexador
Temos como características principais o prazo e o indexador. Ou seja, os prazos são variáveis e vão de acordo com cada título. Nesse caso, a sua liquidez é diária e o vencimento estipulado acontece quando a aplicação no CDB é feita.
Como calcular a rentabilidade?
Existem três modelos de rentabilidade que podem ser encontrados nas aplicações em CDBs:
- Prefixado: a taxa do CDB é definida na hora da aplicação. Assim, é possível saber exatamente quanto será a rentabilidade gerada;
- Pós-fixada: a rentabilidade do CDB pós-fixado é calculada a partir do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é o principal indicador das aplicações de renda fixa. No momento da aplicação é informada a porcentagem do CDI que será utilizada como rentabilidade.
- Misto: este tipo tem uma parte da remuneração prefixada e outra pós-fixada. Desse modo, uma taxa de juros fixa é acrescida de um indexador de inflação.
Alguns fatores influenciam diretamente na rentabilidade de um CDB. Os principais deles são:
- Tempo de aplicação: quanto maior o prazo da aplicação, maior a taxa paga pela instituição ao investidor. Além de ser recompensado com um rendimento maior pelos prazos mais extensos, o investidor também paga uma tributação menor;
- Instituição: cada banco estabelece o retorno a ser pago nas aplicações de renda fixa, de acordo com seu risco e sua necessidade de caixa.
A rentabilidade apresentada no momento da aplicação é a bruta. Ou seja, para calcular o valor líquido a ser recebido é preciso apurar todo o rendimento bruto da aplicação e descontar o IR e os custos operacionais.
Tributação de impostos
O investimento CDB tem a tributação de dois impostos: o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que é cobrado sobre os rendimentos caso o resgate da aplicação seja feito em menos de 30 dias, e o IR (Imposto de renda).
A tributação do IR também incide somente sobre o rendimento da aplicação e é regressiva, ou seja, é a cobrança de acordo com o tempo do investimento. Para títulos de CDBs temos as seguintes porcentagens:
- Até 180 dias a alíquota é de 22,5%;
- De 181 a 360 dias é de 20%;
- De 361 a 720 dias, 17,5%,
- Acima de 721 dias, 15%.
Não existe um prazo mínimo para realizar a sua aplicação. No entanto, quanto mais tempo de investimento, menor a tributação, ou seja, a rentabilidade do CDB se torna maior. Tudo vai de acordo com os seus objetivos e a disponibilidade de tempo para que o capital fique investido.
Saiba a diferença entre CDB e Tesouro direto
O CDB e o tesouro direto são modalidades parecidas, mas existem algumas diferenças em suas formas de aplicação e retorno. Por isso, se você está na dúvida entre CDB ou tesouro direto, entenda como funcionam e invista no que melhor atenda às suas necessidades.
CDB
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de renda fixa que é emitido por instituições financeiras privadas e funciona como um empréstimo devolvido com juros.
Tesouro Direto
Já o Tesouro Direto é um título público emitido pelo Tesouro Nacional, que é um órgão que representa todos os meios financeiros de um Estado. Nos dois casos, você empresta uma parte do seu capital e recebe uma taxa de juros em contrapartida.
No caso do Tesouro Direto, porém, o dinheiro é usado pelo Governo Federal para financiar dívidas internas e projetos públicos voltados à área da saúde, educação ou saneamento básico.
Nesse caso, não há garantia do Fundo Garantidor de Crédito, mas os títulos são garantidos pelo governo, que proporciona alta segurança.
Antes de decidir qual dos dois é o mais adequado para você, converse com um especialista para te ajudar a entender o seu perfil. Avalie sempre o nível de risco e retorno que está disposto a ter.
Conte com o Safra para investir em CDB
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