Durante o mês, a crise da incorporadora Evergrande, a sinalização de redução do programa de estímulos do Fed e o possível aumento de juros nos EUA, colocaram pressão nas bolsas ao redor do mundo. No mercado interno, a alta da Selic e o avanço da inflação também preocuparam os investidores.

Neste cenário, a Carteira de Dividendos apresentou uma variação de -7,04%, contra -4,48% do Idiv, um alfa de -2,55 pontos percentuais sobre o índice Dividendos. No ano, a carteira apresenta variação de -9,96% versus -4,67% do Idiv, um alfa de -5,29 pontos percentuais.

Para o mês de outubro, estamos realizando a troca de Vale por Petrobras. Estamos retirando as ações da minerado de nossa Carteira Dividendos a fim de reduzir a nossa exposição à desaceleração do crescimento da economia chinesa e a uma eventual baixa adicional no preço do minério de ferro.

Em relação a Petrobras, acreditamos que a ação da empresa deva se beneficiar da continuidade do processo de redução do endividamento e a consequente adoção da nova política de dividendos, além do foco nos ativos com maiores retornos.

Confira a recomendação completa para outubro:
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O principal ponto de atenção segue sendo a possibilidade de interferência na política de preços da companhia.

Setorialmente, estamos com exposição a serviços financeiros em 40%, ao setor de utilidades básicas 20%, aos de setores de Petróleo e Gás em 10%, 10% em telecomunicações e 10% a Distribuição de Combustível.

Acesso o relatório completo, clicando aqui.

Atualmente, a carteira possui um dividend yield médio de 5,2%, o que se compara com a taxa de uma NTN-B 2035 (título público indexado a inflação com vencimento em 2035) de 4,81%.