Como acontece no início de cada mês, o time de analistas da Safra Corretora atualizou a Carteira Recomendada de Ações. Para fevereiro, Além de diversos ajustes, nossos especialistas desta vez reduziram de 15 para 12 o número de papéis no portfólio.

Veja abaixo a carteira completa para este mês:

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Houve alterações nos setores de serviços financeiros, consumo, saúde, transportes e mineração. Com um peso de 37%, as companhias financeiras continuam somando a maior participação na carteira.

Nossa equipe reduziu a exposição a Itaú Unibanco (ITUB4), aumentando a parcela em Bradesco (BBDC4), que deverá entregar um bom resultado em 2021, diante da redução no nível do provisionamento construído em 2020.

Com isso, a expectativa é que o banco sediado em Osasco mostre uma boa recuperação no lucro, algo que deve se tornar mais evidente após o resultado do último trimestre do ano passado.

Nosso time destaca ainda que as ações do Bradesco vêm sendo negociadas abaixo dos níveis pré-pandemia, contando assim com bastante espaço para valorizações.

Outra elevação na carteira foi em B3 (B3SA3), com a percepção de que, além de fortes resultados trimestrais, a empresa deve continuar se beneficiando do bom momento do mercado de capitais brasileiro, como mostra o grande número de empresas com intenção de fazer IPOs ou ofertas subsequentes no país.

No setor de consumo e varejo, nossos especialistas incluíram o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), em razão da boa perspectiva para os seus resultados no último trimestre e do spinoff de Assaí, que tende a destravar valor para suas ações.

Saem Bradespar, Hapvida, Pardini, TIM e Tegma

Por outro lado, foram retiradas as ações da Bradespar (BRAP4), visto que o desconto para Vale caiu bastante nos últimos meses, e da Hapvida (HAPV3), que ficou com um potencial de alta menor no curto prazo, após o mercado antecipar boa parte das sinergias que podem ser geradas pela fusão com a NotreDame Intermédica.

Nosso time excluiu ainda Hermes Pardini (PARD3) da carteira recomendada, substituindo-a por Grupo Fleury (FLRY3), que tem um potencial de valorização parecido, mas com maior liquidez.

O grupo também tem perspectivas positivas ligadas a negócios altamente escaláveis, que podem impulsionar o crescimento de lucros sem demandar grandes investimentos, além de contribuir para uma maior utilização dos ativos existentes. Um exemplo é a plataforma Saúde iD, que alia a forte reputação médica da companhia a ferramentas digitais e análise de dados.

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Outra saída do nosso portfólio sugerido foi da TIM (TIMS3). E empresa deve ser a principal beneficiada pela consolidação do setor de telefonia móvel, mas a aprovação por parte do Cade ainda deve demorar alguns meses para acontecer, segundo nossos analistas.

Por fim, nossa equipe excluiu Tegma (TGMA3), por acreditar que ela pode ser afetada pelas novas medidas de isolamento social.

Confira aqui mais detalhes sobre as movimentações na carteira, bem como a tese de investimento para cada ação.

Lembrando que, em janeiro, a carteira apresentou variação de -4,45%, contra -1,13% do Ibovespa (desconsiderando os dividendos, a performance da carteira no mês seria de -4,48%). Das ações que compunham nossa carteira, os destaques foram Vale e B3.