A taxa básica de juros, a Selic, atingiu o patamar histórico de 3% ao ano. E, de acordo com o nosso time de Macroeconomia, os juros devem recuar ainda mais, chegando ao nível de 2,25% já no próximo mês.
Cenário Econômico
O mês de abril foi marcado por dados de atividade econômica que sinalizam para uma forte piora no final do primeiro trimestre, com tendência de agravamento nos meses seguintes. Agora, nosso time de Macroeconomia passou a projetar uma queda de 4,4% do PIB para este ano.
Estratégia de Investimentos
Apesar das notícias negativas no âmbito da economia, o último mês foi de recuperação para todas as classes de ativos. Embora as incertezas e a volatilidade em torno do novo coronavírus permaneçam, os investidores reavaliam a capacidade de reação de governos e empresas, bem como a expectativa pela reabertura das principais economias no cenário internacional. Desse modo, Bolsas, câmbio e juros passaram por significativos ajustes em todo o mundo. Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, o principal índice de ações registrou ganhos superiores a 10% no período.
Alocação por perfil de investidor
Ao olhar para frente, o quadro permanece de acentuada incerteza no cenário internacional e doméstico. Por isso, nosso estrategista de investimentos, Jorge Sá, sugere cautela nas decisões de alocação dos portfólios, ao mesmo tempo em que começam a surgir oportunidades.
Deste modo, a visão de investimentos para maio permanece, com leve rebalanceamento de posições dentro da categoria de renda variável, aumentando a exposição a ações internacionais em detrimento do mercado local. Lembramos que a visão para os investimentos considera um horizonte de médio a longo prazo.