Para este mês de junho, a Safra Top 10 BDRs traz a troca de Corteva por The Mosaic. 

Estamos excluindo a Corteva de nossa carteira por conta de sua valorização de ~10% no mês. Vemos que os fundamentos da empresa devem continuar favorecidos por conta do cenário positivo do agronegócio, porém, queremos dar espaço para papéis mais descontados e com melhores oportunidades de crescimento.

Estamos incluindo a The Mosaic porque suas ações estão mostrando atualmente um bom ponto de entrada, após recente desvalorização.

Observamos também que os preços dos fertilizantes deverão permanecer elevados ao longo de 2022 por conta do conflito entre a Rússia e a Ucrânia e as restrições de exportação. Boas tendencias agrícolas também devem auxiliar no crescimento Mosaic e gerar fortes resultados em 2022.

Saiba mais:
> Conheça aqui os serviços exclusivos da Safra Corretora
> Acompanhe as análises do Safra em nosso canal no Telegram

Também reajustamos os pesos na carteira, reduzindo ligeiramente a exposição a Conocophilips em 2 pontos percentuais o seu peso na carteira.

Veja abaixo a íntegra da carteira recomendada. Para mais detalhes, entre aqui.

bdrs.png

Em maio, a Safra Top 10 BDRs perdeu 4,42%, contra uma queda de 7,48% do S&P 500. No ano, a carteira recuou 24,37%, ante uma queda de 27,69% do índice.

Na China, a diminuição dos casos de Covid tem gerado otimismo em relação à reabertura da economia, contudo os dados econômicos de abril se mostraram fracos. As vendas no varejo e a produção industrial apresentaram números muito abaixo da expectativa do mercado.

Além disso, a perspectiva para os dados de maio também é negativa e o governo pode ampliar as medidas para impulsionar a economia.

Nos Estados Unidos, a inflação segue pressionando os dados econômicos. A ata do FOMC veio em linha com o discurso do Jerome Powell e de outros membros do Fed. É esperada a elevação dos juros até o nível de taxa neutra, sendo considerado que podem ir além desse patamar.

Na Europa, os índices PMIs caíram no mês e seguem em nível razoável. A inflação continua subindo assim como o CPI, que ficou em 8,1% ao ano, contra o consenso de 7,8% e o núcleo em 3,8%, ante a meta de 2,0%.