Em três anos e meio, a meta Selic, que serve de referência para as aplicações de renda fixa mais conservadoras, foi reduzida em quase 80%, movimento que trouxe mudanças drásticas no cenário de investimentos.

Segundo a B3, em 2016, com a Selic a 14,25% ao ano, apenas 500 mil pessoas físicas tinham posições em ações no país, e menos de 10 mil em fundos imobiliários. Hoje, a Bolsa paulista mostra que há 1,7 milhão de investidores com ações, e quase 800 mil com fundos imobiliários.

E, mesmo depois dessa expansão, muitos brasileiros ainda encaram pela primeira vez a necessidade de incluir produtos com potencial de retorno e de volatilidade mais elevados em seus planos de poupança de longo prazo. Ainda mais em um ambiente em que o rendimento da Selic provavelmente chegará perto de 2% ao ano.

Para responder a dúvidas que vêm surgindo em relação a esses ativos em meio à crise do coronavírus, os especialistas da Safra Corretora Marcos Shalders e Cauê Pinheiro apresentaram algumas análises nesta quinta-feira, 28.

Em nosso canal do YouTube, eles apontaram o que esperam para o Ibovespa em 2020, além de explicar quais setores devem se sair melhor e quais devem sofrer mais durante a pandemia.

Veja a conversa abaixo e entenda por que o momento é favorável ao investimento em Bolsa, e como se posicionar da melhor forma.