Nesta semana, as atenções dos investidores estarão voltadas para os eventos de quarta-feira. Pela tarde, será anunciada a decisão do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano). À noite, o mesmo acontece no Brasil.

Em Brasília, a expectativa é que a medida que trata da privatização da Eletrobras avance no Senado. Veja abaixo os principais eventos para acompanhar nesta semana.

Segunda-feira: ‘Prévia do PIB’

O Banco Central irá divulgar o IBC-Br de abril. O índice é considerado uma aproximação do PIB do país em base mensal. Acima do consenso de mercado, esperamos alta de 1,9% em relação a março, e de 18,7% em relação a abril de 2020.

Terça-feira: Atividade nos EUA

Serão conhecidos nos Estados Unidos números de produção industrial e de vendas no varejo em maio. O mercado prevê alta de 0,6% e queda de 0,6%, respectivamente, na comparação com abril.

E segundo o relator da MP que trata no Senado da privatização da Eletrobras, o texto deve ser votado até a terça-feira. A medida já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, que pode, contudo, precisar analisar novamente o texto, em caso de alteração pelos senadores. O prazo para aprovação final acaba no dia 22 de junho.

Quarta-feira: Juros no Brasil e EUA

Os comitês de política monetária dos BCs do Brasil e dos Estados Unidos irão anunciar as suas decisões na quarta-feira.

No Brasil, esperamos que o Copom mantenha o ritmo de alta, como sinalizado na última decisão, elevando a Selic em 0,75 ponto porcentual, para 4,25% ao ano.

Há grande expectativa no mercado em relação ao posicionamento do Copom. Parte dos analistas acredita que o comitê deixará de fazer menção a um ajuste apenas parcial da taxa básica de juros, em razão dos fortes dados de inflação de maio.

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Nos Estados Unidos, o foco também recai sobre o tom do comunicado. Como a quarta-feira não deve trazer mudanças na política monetária, os investidores irão procurar acenos sobre uma redução de estímulos à frente no país.

Quinta-feira: Seguro-desemprego nos EUA

A quinta-feira terá a divulgação dos números semanais de seguro-desemprego nos EUA. A mediana das projeções prevê 360 mil novos pedidos.