Os próximos dias mostrarão sinalizações importantes tanto para a economia brasileira quanto para a economia internacional.

Na agenda local, os destaques ficam para números sobre o mercado de trabalho, inflação e indústria. No exterior as sinalizações são parecidas, com destaque para o relatório de emprego, nos Estados Unidos, na sexta-feira.

Confira o que esperar para os próximos dias na agenda macroeconômica.

E relembre os principais acontecimentos que movimentaram a última semana.

Segunda-feira: Mercado de trabalho

Sem horário definido, está previsto para o início da semana os números do Caged, com a criação líquida de empregos formais em fevereiro. Estimamos a criação líquida de 240,0 mil vagas, número abaixo dos 260,4 mil da última leitura.

Saiba mais:
> Gestão ativa: Os fundos de investimento que se destacaram apesar da pandemia
> Acompanhe nossas principais análises no canal do Safra no Telegram 
> Baixe o app e abra a sua conta no Safra

Às 8h25, o Banco Central divulga o tradicional Boletim Focus, com a visão de agentes econômicos sobre indicadores como PIB, inflação, dólar e juros.

Às 9h30, destaque para o estoque de crédito em fevereiro, publicado pelo Banco Central. Projetamos um aumento para R$ 4,1 trilhões.  

Terça-feira: Inflação

Às 8h, a FGV publica o IGP-M de março. Projetamos alta de 3,13% na comparação com fevereiro, acumulando avanço de 31,3% em 12 meses.

Às 11h, nos Estados Unidos, o Conference Board revela a confiança do consumidor para março. O consenso de mercado espera aumento de 91,3 pontos na última leitura para 96,1 pontos.

Às 22h, as atenções se voltam para o PMI composto da China em março. O indicador é uma sinalização para a atividade considerando os setores de serviços e indústria. O consenso de mercado projeta aumento de 50,6 pontos em fevereiro para 51,2 pontos.

Quarta-feira: Emprego no Brasil e nos EUA

Às 9h, o IBGE revela a PNAD Contínua, com a taxa de desemprego trimestral para janeiro. Projetamos leve recuo de 13,9% na leitura anterior para 13,8% nesta, contrariando as expectativas de consenso de mercado, por uma alta para 14,1%.

Às 9h15, nos Estados Unidos, iremos conhecer o Relatório ADP, com a variação nos postos de trabalho do setor privado em março. Projetamos forte aumento: criação de 708 mil vagas líquidas, contra 117,1 mil na última leitura. O consenso de mercado prevê um aumento de 550 mil.

Às 9h30, o Banco Central revela dois indicadores importantes para as contas públicas: a dívida líquida do setor público e o resultado primário do setor público. Ambos os dados são referentes a fevereiro.

Às 22h45, na China, o Caixin revela o PMI da indústria para março, em mais uma leitura sobre a atividade do setor. O consenso de mercado prevê aumento de 50,9 pontos em fevereiro para 51,3 pontos.

Quinta-feira: Indústria no Brasil e no mundo

Durante a manhã, teremos mais duas leituras sobre o PMI da indústria para março, desta vez medido pela Markit e referente à Alemanha, às 4h55, e à Zona do Euro, às 5h.

Às 9h, o IBGE divulga a produção industrial de fevereiro. Projetamos queda de 0,3% na comparação mensal e alta de 0,7% na comparação com fevereiro de 2020.

Às 9h30, os Estados Unidos mostram os novos pedidos de seguro desemprego, que em sua última leitura surpreendeu ao recuar pela primeira vez abaixo dos 700 mil desde o início da pandemia. O consenso de mercado espera novo recuo, agora de 684 mil para 678 mil.

Às 10h45, a Markit revela o PMI industrial dos Estados Unidos para março. O consenso de mercado espera manutenção em 59 pontos.

Às 11h30, o Tesouro Nacional realiza um novo leilão de títulos públicos.

Às 14h, as atenções se voltam para o discurso de Patrick Harker, presidente do Federal Reserve da Filadélfia. O mercado segue monitorando declarações sobre inflação e juros nos Estados Unidos.

Às 15h, conheceremos a balança comercial de março. Estimamos superávit de US$ 3,1 milhões.

Sexta-feira: Payroll nos EUA

A semana se encerra com o relatório de emprego nos Estados Unidos, mais conhecido no mercado como payroll, às 9h.

Referente a março, o relatório apresenta números como a criação de vagas de trabalho na economia como um todo e a taxa de desemprego.

Projetamos criação de 708 mil vagas, enquanto o consenso de mercado prevê 628 mil. Para a taxa de desemprego, o consenso de mercado projeta queda de 6,2% no mês anterior para 6,0%.