Nos EUA, o resultado do PIB do primeiro trimestre, que já refletiu as consequências da crise do coronavírus, veio abaixo do esperado pelo mercado, recuando, em termos anualizados, 4,8% na compração com o trimestre anterior, descontados os efeitos sazonais (a mediana das expectativas esperava queda de 4,0%).

A composição do PIB americano revelou forte contração do consumo das famílias, que recuou 7,6% no trimestre, a maior queda desde 1980. Os investimentos am ativos não-residenciais, que já vinham apresentando uma tendência negativa, contraíram 8,6%.

Do lado positivo, os investimentos residenciais cresceram 21% no período, aproveitando-se do cenário de juros baixos e um mercado de trabalho que ainda se mostrava benigno.