Após uma semana agitada na agenda de indicadores europeus e chineses, agora é a frente nacional que desperta a atenção dos investidores.

Já no exterior, o mercado monitora o PIB e o PCE americano, além da recente redução dos números de casos da Covid-19 e a consequente flexibilização do lockdown chinês, que deram fôlego para as bolsas internacionais.

Por fim, o mercado segue digerindo o último discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, que não descartou novos ciclos de aperto econômico.

Segunda-feira: Sem destaques

Terça-feira: IPCA-15

A Câmara vota o Projeto de Lei Parlamentar 118, projeto que limita alíquotas de tributos sobre energia e combustíveis

Destaque para a prévia da inflação no Brasil. Projetamos forte desinflação na margem, com o índice variando 0,48%, vindo de 1,73% em abril. A inflação acumulada em 12 meses deve acelerar, passando dos 12,03% registrados em abril para 12,08%.

A Receita Federal divulga dados sobre o montante arrecadado como tributos no mês de abril. Esperamos que a arrecadação atinja R$ 194,5 bilhões no mês.

Quarta-feira: Ata do Fomc

O Banco Central americano publica a Ata do Fomc, que pode revelar mais detalhes sobre a postura do BC em relação ao aumento de juros para controlar a inflação e as perspectivas para os próximos movimentos.

Já o Banco Central brasileiro lança o relatório mensal da dívida pública de abril.

Quinta-feira: Caged

No exterior, os EUA exibem o PIB referente ao primeiro trimestre de 2022. O consenso de mercado espera uma aceleração para -1,3%, comparada com a última atualização de -1,4%.

No cenário nacional, o Caged mostra a criação líquida de empregos formais referente a abril. Esperamos que sejam criadas 190,0 mil vagas no mês, resultado superior à destruição de 136,2 mil vagas registrada no mês de março.

Sexta-feira: PCE

Nos EUA, a semana termina com a divulgação do Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoa (PCE) e do núcleo PCE. Em relação ao núcleo do índice, o consenso de mercado espera uma desaceleração para 4,9% na comparação anual.

No Brasil, a Aneel anuncia a bandeira tarifária do mês de junho.