Mesmo com a queda de sexta-feira, o Ibovespa alcançou a sua terceira semana consecutiva de valorização. Já no exterior, os investidores seguem mais cautelosos com o aperto monetário nos Estados Unidos.

No entanto, na última sessão, os índices americanos voltaram a obter ganhos expressivos, na esteira do salto de 7% das ações da Apple, que anunciou um recorde de vendas do iPhone.

Também acompanhamos dados econômicos importantes na sexta-feira. A taxa de desemprego no Brasil veio em linha com as projeções, caindo para 11,6%.

E sobre as contas públicas, o resultado primário do governo brasileiro foi um superávit de R$ 13,8 bilhões em dezembro, um desempenho melhor do que o esperado.

Com isso, o resultado acumulado no ano passado foi um déficit equivalente a 0,4% do PIB, o que significa um ajuste relevante em relação à expansão fiscal realizada em 2020, quando o déficit primário saltou para 10% do PIB para fazer frente aos impactos da pandemia.

As duas maiores economias da Zona do Euro traçaram caminhos distintos no último trimestre de 2021. O PIB da França cresceu 0,7% no período, alcançando assim uma alta de 7% no ano, a maior em mais de 50 anos.

A economia da Alemanha, por outro lado, sofreu com a nova onda de Covid no país, encolhendo 0,7% no trimestre, o que levou a um crescimento abaixo de 3% no ano.

E temos mais agenda movimentada na semana que se inicia. Internamente, o IBGE apresenta na quarta-feira a sua pesquisa mensal sobre a indústria. No mesmo dia, o Banco Central define o nível da Selic.

Lá fora, também estão previstas decisões de política monetária do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu, enquanto, nos Estados Unidos, as atenções se voltam para o relatório oficial de emprego do país.

Na frente de resultados corporativos, serão conhecidos os números de Amazon, Google e Facebook. Além disso, a temporada de balanços chega nesta semana à Bolsa brasileira.