Após encostar nos 130 mil pontos logo na primeira hora do pregão de ontem, o Ibovespa voltou a ser pressionado pelas realizações de lucros e fechou em terreno negativo.

Novas declarações de dirigentes do banco central americano também adicionaram um tom de cautela aos negócios. Ontem, o presidente do Fed de Atlanta afirmou que espera que a taxa básica de juros suba já no ano que vem. Com isso, o S&P 500 encerrou a sessão em leve queda.

Já o Nasdaq conseguiu se manter no azul e renovou o seu recorde histórico. Outro ponto positivo foi o desempenho do petróleo. O barril da referência global fechou o pregão de ontem acima dos US$ 75 pela primeira vez desde outubro de 2018.

O destaque entre os indicadores ficou por conta dos índices de atividade empresarial calculados pela Markit. O resultado preliminar para os Estados Unidos foi de 63,9 pontos, mostrando uma forte expansão em junho.

No entanto, o ritmo ficou abaixo do registrado em maio, com produtores reportando atrasos de fornecedores e dificuldades para encontrar mão de obra.

Já na zona do euro, o índice atingiu 59,2 pontos, o maior patamar em 15 anos. O crescimento vem sendo sustentado pela progressiva retirada de restrições à mobilidade, conforme as campanhas de vacinação avançam.

Na agenda de hoje, o mercado avalia a decisão de política monetária no Reino Unido. Além disso, os investidores aguardam os dados semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos. O consenso de mercado prevê 380 mil novos pedidos.

Aqui no Brasil, iremos acompanhar a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central. Entre outras coisas, o documento traz projeções da autoridade monetária para diferentes variáveis econômicas, como PIB e inflação. Também prestaremos atenção à divulgação da meta de inflação do Banco Central em 2024.