A menor previsibilidade da trajetória fiscal do país continuou a exercer uma pressão negativa sobre os ativos brasileiros.

Desse modo, o Ibovespa foi o destaque negativo entre os índices de ações em outubro, acumulando queda de 6,7% no período.

Vale destacar que, no último pregão, a Petrobras praticamente apagou os ganhos que vinha sustentando no mês, graças à alta nos preços internacionais do petróleo.

Apesar de ter reportado bons números trimestrais, inclusive atingindo a sua meta de endividamento 15 meses antes do planejado, a estatal sofreu forte queda na Bolsa, diante de novas críticas do presidente da República à política de reajustes da companhia.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, os índices Nasdaq e S&P 500 tiveram em outubro o melhor desempenho mensal de 2021, impulsionados por sólidos resultados corporativos divulgados nos últimos dias.

O mês de novembro começa com um calendário intenso para os investidores.

Aqui no Brasil, os destaques dos próximos dias são a votação da PEC dos Precatórios na Câmara dos Deputados, assim como a divulgação da Ata do Copom, que trará mais detalhes sobre o aumento da Selic decidido na semana passada.

Lembrando que amanhã não haverá negócios na Bolsa brasileira, em razão do Dia de Finados.

No exterior, teremos no meio da semana reuniões de política monetária que podem ser decisivas.

O Banco da Inglaterra pode se tornar a autoridade monetária mais importante no mundo a começar a elevar juros, desde que a pandemia começou.

Já o Federal Reserve, o banco central americano, deve enfim apresentar o seu plano de retirada dos estímulos extraordinários injetados após a crise de Covid.

Além disso, está previsto para sexta-feira o relatório oficial de emprego dos Estados Unidos, com dados que costumam ser acompanhados de perto pelos investidores.