Após o movimento negativo nos primeiros dias da semana, ontem o mercado apresentou certa recuperação. O Ibovespa marcou alta de 1,50%, aos 113.750 pontos, apesar de seguirem as preocupações com a pandemia e com o cenário fiscal. Já o dólar comercial encerrou em alta de 0,56%, cotado a R$ 5,67.

Debate sobre juros

Em destaque, estiveram novas declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Comentamos no início da semana sobre dúvidas quanto a uma expressão usada no comunicado do Copom: a normalização parcial da política monetária.

Campos explicou ontem que esse termo significa que os juros continuarão estimulando a economia, afastando a hipótese de que a Selic poderia retornar ao juro neutro, cenário que seria de uma taxa de 6 a 7%. Nossa projeção é de Selic a 5% neste ano.

Projeção de inflação

Durante a manhã também foi divulgado o IPCA-15 de março, que não trouxe grandes surpresas ao mercado, apesar de se manter em patamar elevado.

A inflação avançou 0,93% na comparação com fevereiro, e acumulou alta de 5,52% em 12 meses. No entanto, reiteramos nossa projeção de IPCA a 4,4% neste ano.

EUA: Mais vacinas, menos seguro desemprego

Já nos Estados Unidos, Joe Biden anunciou que irá vacinar 200 milhões de americanos nos 100 primeiros dias de seu governo, em 30 de abril. O número é o dobro do anunciado inicialmente.

Por lá, destaque também para uma queda nos novos pedidos semanais de seguro-desemprego, que recuou de 781 mil para 684 mil nesta última leitura. É a primeira vez que o número fica abaixo de 700 mil na pandemia, o que ajudou a melhorar o humor nos mercados externos.

E agora às 9h30 acompanharemos a divulgação do índice de inflação nos Estados Unidos para fevereiro.

Em meio aos debates sobre os juros americanos, esta é uma sinalização importante. O núcleo do PCE, medida usada pelo banco central americano, deve mostrar alta de 1,5% na comparação anual, segundo o consenso de mercado.

Como investir em biotecnologia

Nos dois últimos dias conversamos, durante o Future 10, com importantes nomes da saúde sobre um mercado muito promissor para os investidores: o da biotecnologia.

Acreditamos que este setor poderá revolucionar a medicina ao longo dos próximos 10 anos.

Sempre comentamos no Morning Call sobre a relevância da visão de longo prazo para os investimentos. E para isso, é essencial se manter atento às grandes tendências que estão surgindo hoje.

Por isso, aqui no Safra lançamos duas alternativas para investir neste mercado: são dois COEs atrelados a importantes índices internacionais no setor de biotecnologia.

Os dois contam com a segurança do capital protegido e regras claras com os possíveis cenários de ganhos.

Você pode conhecer os produtos em detalhes aqui.