Com o resultado de segunda-feira, o Ibovespa fechou em alta pelo segundo pregão consecutivo.

O índice operou com volume financeiro mais fraco, por conta do feriado nos Estados Unidos, e se manteve em terreno positivo, mesmo com o recuo das ações da Vale.

A empresa acompanhou o preço do minério de ferro, pressionado por novas intervenções da China, desta vez na produção de aço.

Ontem, enquanto a B3 permanecia fechada, os papéis da mineradora brasileira negociados em Nova York replicaram o recuo, apesar do salto surpreendente da balança comercial chinesa em agosto.

As exportações do gigante asiático, em dólar, tiveram alta anual de 25%, enquanto as importações subiram 33%.

O ambiente ontem no mercado de ações europeu e americano foi de apetite a risco mais moderado.

Um dos principais levantamentos de confiança da Alemanha indicou neste mês uma expectativa menos otimista para a economia, em razão da escassez de insumos principalmente no setor automotivo e de construção.

Mas vale dizer que as variações de ontem nos índices dos Estados Unidos e da Europa estão mais associadas aos níveis recordes alcançados recentemente, que tendem naturalmente a gerar realizações de lucro.

A exceção mais uma vez foi o setor de tecnologia, que levou o Nasdaq a atingir mais um recorde.

E na agenda interna de hoje, estão previstos dados de produção de veículos no país relativos a agosto.

Os investidores acompanham ainda eventuais repercussões no Congresso e no Judiciário sobre as recentes declarações do presidente da República.

No exterior, o governo chinês irá informar, à noite, os novos dados de inflação ao consumidor e também ao produtor.