O Ibovespa acumulou na semana passada uma queda de pouco mais de 1%, mas voltou na sexta-feira a fechar uma sessão em alta.

O dólar, por sua vez, também apresentou volatilidade, mas terminou praticamente sem variação semanal.

Já nos Estados Unidos, o S&P 500 e o Dow Jones bateram recorde de pontuação pela quarta sessão seguida, ganhando quase 1% na semana. O ganho dos índices no ano já se aproxima de 20%.

Os fortes resultados das empresas americanas, somados à manutenção dos estímulos fiscais e monetários no país, têm sustentado as máximas por lá, puxadas recentemente pelo setor financeiro e de materiais básicos.

E nesta semana, iremos conhecer mais detalhes sobre até quando o banco central americano pretende prolongar o seu programa de compra de ativos.

A ata da última reunião de política monetária da instituição, que foi finalizada no final de junho, será divulgada na tarde desta quarta-feira.

E teremos enfim uma semana um pouco mais tranquila na frente de dados econômicos e corporativos.

Nesse ambiente, a atenção do mercado, aqui no Brasil, deve recair sobre a votação da reforma do Imposto de Renda, marcada para amanhã.

Vale destacar que o cenário-base do Safra para a economia brasileira foi ajustado. Nossa previsão agora é que o IPCA acumulado em 2021 seja de 7%, por conta da contínua pressão nos preços de alimentação, combustíveis e energia elétrica.

Isso, combinado aos riscos fiscais, deve fazer o Banco Central elevar a Selic a 7,5% até o final do ano, nível que deve ser mantido ao longo do ano seguinte. Sobre 2022, o Safra passou a esperar um crescimento mais moderado do PIB, de 1,4%.