O mercado brasileiro teve um dia em baixa, assim como nos Estados Unidos, onde o principal índice de ações, o S&P 500, recuou 0,8%.

Confira os principais assuntos do mercado financeiro em nosso Morning Call:

Impasse continua nos EUA 

Por lá, o pacote de estímulos, que dava sinais de avanços no Congresso, voltou a esfriar após democratas e republicanos criticarem as propostas de cada um. As negociações estão girando em torno de um programa próximo a 1 trilhão de dólares.

Estímulos na Europa

Também temos expectativas de estímulos na Europa. Logo mais, antes da abertura dos mercados no Brasil, o Banco Central Europeu se reúne e o mercado aguarda pelo anúncio de novas medidas de apoio à economia.

Contas públicas

No Brasil, ainda seguimos acompanhando as contas públicas. O tema voltou ao foco nos últimos dias após circularem informações, no começo da semana, de que a PEC Emergencial traria mecanismos que descumpririam o teto de gastos.

A informação foi negada pelo governo, mas o mercado aguarda, agora, os detalhes da proposta e um calendário para a votação do texto.

Novidades no Copom

Ontem à noite, o Copom manteve a Selic em 2% ao ano, conforme esperado. Mas o foco do mercado estava no comunicado. O Banco Central reforçou que apesar das altas recentes nos preços, os choques atuais são temporários, e que o cenário da inflação para 2022 começa a ganhar mais relevância.

Ele também manteve a prescrição futura, que é a sinalização de que os juros permanecerão baixos. Mas desta vez acrescentou que em breve poderá excluir esta visão futura, o que não significa que os juros subiriam automaticamente.

Nosso time de Macroeconomia acreditava que essa mudança na comunicação aconteceria apenas em janeiro, com a retirada efetiva da prescrição futura em março.

Apesar do BC ter antecipado essa comunicação, mantemos o nosso cenário, com a Selic iniciando uma trajetória de alta a partir de agosto, e encerrando 2021 aos 3%.

Live

Ainda hoje, às 10 horas, teremos mais uma live da série Tech Thursday. O convidado é Beto Vides, diretor geral da eBrainz, empresa especializada no mercado de esportes eletrônicos. Acompanhe por aqui.

Onde investir na Bolsa

Comentamos ontem sobre nossa projeção de 131 mil pontos para o Ibovespa.

E sempre lembramos que há oportunidades para buscar retornos ainda maiores, assim como é possível se defender caso o cenário projetado não se concretize. Esse é o princípio da gestão ativa, que priorizamos em nossos fundos de investimentos.

Em nossa grade de produtos, os fundos de renda variável possuem concentração maior neste mercado, e nessa categoria temos nomes como o Safra Lagrange e o Safra Arquimedes, que vem entregando ótimos retornos mesmo em meio a um ano de crise.

Outro modo de capturar essas oportunidades é por meio dos fundos multimercados. Esses fundos podem acessar diferentes mercados, incluindo a Bolsa. E, por isso, é uma categoria que costuma apresentar menos volatilidade.

Aqui, temos nomes como o Safra Galileo, que é um de nossos mais tradicionais produtos, além de fundos como o Safra Maxwell, o Safra Faraday, entre tantos outros.