Com o bom resultado da última sessão, as principais bolsas do mundo acumularam ganhos firmes na semana. Aqui no Brasil, o Ibovespa recuperou o nível mais alto em um mês.

O destaque do índice foi a ação do Pão de Açúcar, que disparou 26% na semana, após o grupo anunciar a saída do segmento de hipermercados no Brasil, com a venda da rede Extra por mais de R$ 5 bilhões.

Nos Estados Unidos, o destaque ficou por conta do Nasdaq, que ganhou mais de 2% na semana passada. O ânimo do mercado foi sustentado por dados econômicos e resultados corporativos positivos.

As vendas do varejo americano, por exemplo, surpreenderam ao subir perto de 1% na passagem de agosto para setembro. O consenso de mercado previa leve queda no período.

Outra notícia positiva de sexta-feira foi a definição da data de liberação de viagens internacionais nos Estados Unidos.

A Casa Branca irá retirar todas as restrições a partir do dia 8 de novembro para adultos que estiverem totalmente vacinados contra a Covid-19. O anúncio deu força aos preços do petróleo, em razão do provável fortalecimento da demanda por combustíveis.

E a semana que se inicia prevê dados econômicos importantes, a começar pelo PIB da China no terceiro trimestre, que foi divulgado na última noite.

O gigante asiático cresceu 4,9% na comparação com o mesmo período do ano passado, uma desaceleração mais acentuada do que se previa, associada à escassez de energia no país e também às restrições para conter surtos da variante delta do coronavírus.

Com o resultado, as ações chinesas fecharam em queda. Os índices europeus também são afetados e operam em baixa nesta manhã.

Também vale menção na agenda os dados de inflação que serão conhecidos na quarta-feira. A previsão do mercado é que os índices da Zona do Euro e do Reino Unido sigam com alta anual de mais de 3%.

Outra frente de atenção é a temporada de balanços no exterior. Ao longo desta semana, iremos conhecer os resultados trimestrais de companhias como Johnson & Johnson, Nestlé, Netflix e Tesla.