O Ibovespa segue alternando dias de alta e baixa. Ontem, o índice fechou com leve recuo, descolado dos mercados no exterior. Já o real teve um segundo dia de ganhos contra o dólar.

Na Europa, o Stoxx 600 renovou o recorde de fechamento, enquanto, nos Estados Unidos, o Dow Jones e o S&P 500 ampliaram as máximas registradas durante um pregão.

Os investidores acompanharam ontem a divulgação do PIB dos Estados Unidos observado no segundo trimestre.

Puxada pelo firme consumo das famílias, a economia americana cresceu 6,5% em termos anualizados, na comparação com o primeiro trimestre. Um resultado abaixo das expectativas, mas que fez o país superar o patamar pré-pandemia.

Além disso, tivemos o levantamento semanal de seguro-desemprego por lá. Foram contabilizados 400 mil novos pedidos, um número melhor do que o observado na semana anterior.

Os investidores receberam os dados de ontem como uma indicação de que, por um lado, o crescimento americano poderá ter um ritmo menor. Mas, por outro, o banco central do país deve permanecer paciente em relação à redução de estímulos.

Internamente, foi divulgado o resultado primário do governo central, que reúne as contas do Tesouro, Previdência e Banco Central. O déficit de mais de R$ 73 bilhões. Em 12 meses, o déficit foi o equivalente a 4,7% do PIB.

Também foram anunciados ontem os dados do Caged. O Brasil gerou 309 mil postos de trabalho com carteira assinada em junho, número melhor do que o esperado. No acumulado de 2021, o saldo está positivo, com criação de mais de 1 milhão e meio de postos formais.

Na agenda de hoje, os investidores repercutem o PIB verificado na Zona do Euro no segundo trimestre, bem como a prévia da inflação na região em julho.

Já nos Estados Unidos, iremos monitorar a leitura do índice PCE em junho. O Safra estima que o núcleo desse índice de inflação tenha alta de 3,8% em 12 meses. Lembrando que essa é a medida preferida pelo banco central americano para avaliar o comportamento dos preços.

E aqui no Brasil, o IBGE irá divulgar a Pnad Contínua, com a taxa de desemprego do país nos três meses até maio. O Safra projeta recuo para 14,5%.