A sessão de ontem foi marcada pelo recuo nos principais mercados de ações do mundo. Pesou sobre os negócios o aperto regulatório anunciado pelo governo da China com foco em empresas de tecnologia do país listadas em Nova York.

Além disso, os índices divulgados ontem sobre o setor de serviços dos Estados Unidos mostraram um ritmo mais moderado do que o projetado pelos analistas para o mês passado. Mas vale dizer que o Nasdaq se descolou do sentimento de cautela e conseguiu fechar em leve alta, batendo mais uma vez recorde de pontuação.

No Brasil, o ambiente político seguiu pressionando os ativos. Com isso, a alta global do dólar verificada ontem foi acentuada por aqui. A moeda americana voltou a ser negociada acima dos R$ 5,20 pela primeira vez em mais de um mês.

E na agenda de hoje, voltamos a ter dados importantes no radar. O IBGE informa agora de manhã o resultado do varejo no Brasil em maio. O Safra espera que o volume de vendas tenha alta de 2% ante abril na modalidade restrita, que não considera os segmentos de veículos e materiais de construção.

Já no exterior, o mercado acompanha a ata da última reunião de política monetária do banco central americano, em busca, principalmente, de sinais sobre o momento e o ritmo das reduções nos programas de compras de ativos da instituição.

Como temos mostrado, o Ibovespa perdeu tração desde que atingiu a sua máxima histórica, na primeira metade de junho. Vêm contribuindo para isso a perspectiva de elevação mais forte de juros no país, bem como as incertezas acerca da reforma tributária.

Mas é importante destacar que o índice serve como um termômetro da Bolsa brasileira, o que não significa que todas ações sigam o seu comportamento. Em outras palavras, é possível extrair boas oportunidades quando se faz uma análise criteriosa das empresas a se investir.

Temos um exemplo recente disso com o desempenho do Safra Arquimedes. O fundo conquistou um retorno de 3,7% em junho, enquanto o Ibovespa subiu apenas meio por cento.

Essa diferença se explica pela gestão ativa do Safra Arquimedes, que, por exemplo, se posicionou para surfar o bom momento de papéis ligados à reabertura da economia, enquanto as campanhas de vacinação avançam no país.

Além disso, o fundo soube se beneficiar da correção vista no setor de siderurgia, que vinha de altas significativas nos meses anteriores. Lembrando que o Safra Arquimedes tem a possibilidade de gerar retorno tanto da valorização, quanto da desvalorização de ações negociadas em Bolsa.