A semana começou em compasso de espera nos mercados, tanto em relação aos rumores de troca no ministério da Saúde quanto em relação às decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Na segunda-feira, o Ibovespa fechou em alta de 0,60%, aos 114.851 pontos. Já o dólar comercial encerrou em valorização de 1,43%, cotado a R$ 5,64.

Mercados

O Ibovespa oscilou próximo da estabilidade durante a maior parte do dia, mas conseguiu se manter no campo positivo, em leve recuperação sobre as perdas recentes.

No cenário internacional, o dia também foi de ganhos para as ações.

Já o dólar continuou sua trajetória de valorização frente ao real, mas a alta foi contida após nova intervenção do Banco Central no mercado de câmbio.

'Prévia do PIB'

Na agenda econômica, o principal destaque da segunda-feira ficou por conta do IBC-Br, o índice de atividade econômica medido pelo Banco Central.

O IBC-Br marcou alta de 1% em janeiro sobre dezembro, mas queda de 0,5% na comparação anual. Esses números vieram dentro do previsto.

Mas, como falamos na edição de ontem, as sinalizações econômicas do início do ano tendem a ficar em segundo plano por conta do recrudescimento da pandemia no país, que acontece principalmente a partir deste mês.

Compra de vacinas

Já, durante a tarde, diante dos rumores de sua saída, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou que fechou a contratação das vacinas da Pfizer e da Janssen.

O cronograma apresentado pelo governo prevê a entrega de 100 milhões de imunizantes da Pfizer entre abril e setembro, e de 38 milhões da Janssen entre julho e dezembro.

A Pfizer já possui o registro definitivo da Anvisa para a aplicação da vacina.

Agenda do dia

Na agenda de indicadores econômicos de hoje, teremos duas novas sinalizações para a economia.

Sem horário definido, o Caged vai mostrar o número da criação líquida de postos de trabalho no setor formal em janeiro.

Com a ressalva de que janeiro ainda reflete um cenário anterior às medidas de restrição de mobilidade, nossa projeção é por uma criação líquida de 220 mil vagas no período, acima do consenso de mercado, que projeta um número próximo de 190 mil postos de trabalho.

Já nos Estados Unidos, às 9h30, conheceremos as vendas no varejo de fevereiro. O consenso de mercado prevê uma queda de 0,3% na comparação com janeiro.