Depois de bater o quarto recorde seguido de pontuação, o Ibovespa inicia o último pregão da semana com uma alta de quase 9% acumulada no ano.

Ontem, o índice americano S&P 500 e o europeu Stoxx 600 encerram com correção, enquanto o mercado brasileiro permanecia fechado. Os investidores lá fora preferiram adotar uma postura mais paciente, apesar da divulgação de dados positivos sobre o mercado de trabalho americano.

O relatório da ADP apontou ontem o maior aquecimento no setor privado em quase um ano, com a contratação de aproximadamente 1 milhão de trabalhadores em maio, bem acima do esperado pelo consenso de mercado.

Além disso, o total de novos pedidos de seguro-desemprego por lá ficou abaixo do nível de 400 mil pela primeira vez desde o início da pandemia.

O mercado, no entanto, aguarda a divulgação do relatório oficial de emprego dos Estados Unidos para definir maiores movimentações. Os dados serão conhecidos agora de manhã, e o Safra espera uma criação de 900 mil vagas.

Ciência de precisão

Temos mostrado aqui a melhora no mercado brasileiro, principalmente para os ativos de renda variável. Pois esse movimento positivo, desencadeado pela resiliência da atividade no país e relativo alívio das contas públicas, tem sido capturado por alguns dos fundos mais emblemáticos do Safra.

O Safra Arquimedes, por exemplo, gerou um retorno de mais de 4% apenas em maio, acumulando assim 26,5% nos últimos 12 meses. Lembrando que se trata de um fundo de ações do tipo long biased, que tem, portanto, a possibilidade de se beneficiar, não apenas das altas das ações, mas também das baixas.

Os multimercados, por sua vez, também surfaram o bom humor que predominou no mês passado. O retorno em maio do Safra Maxwell, nosso fundo quantitativo, foi equivalente a 155% do CDI. Em 12 meses, sua rentabilidade é de 247% do CDI.

Já o Safra Galileo fechou maio com alta de 137% do CDI. Desde o seu lançamento, em dezembro de 2008, até o fim do mês passado, a estratégia mais tradicional do Safra já acumula alta de 413%, contra 190% do CDI.

Entendemos que é importante apresentar esses resultados expressivos, uma vez que o cenário à frente ainda prevê desafios, reforçando nossa preferência por uma gestão ativa que busque adequar os portfólios aos diferentes ambientes, tanto os mais otimistas, como o que temos visto recentemente, quanto os mais desafiadores.