O Ibovespa voltou a fechar um mês de ganhos, após um segundo semestre marcado pela inflação e incertezas fiscais, bem como perspectivas mais desafiadoras para a atividade econômica.

O índice brasileiro subiu quase 3% em dezembro, mas ainda assim teve recuo perto de 12% em 2021. No mercado cambial, o dólar subiu mais de 7% contra o real no período.

Já nos Estados Unidos, o S&P 500 ampliou seu recorde de pontuação por dezenas de vezes ao longo de 2021, encerrando o ano com uma alta expressiva de 27%.

O apetite a risco predominou praticamente em todos os setores das bolsas americanas, mas o destaque ficou por conta das empresas imobiliárias e de energia.

No noticiário dos últimos dias, a Aneel confirmou que a cobrança adicional nas contas de luz continua no nível mais elevado neste mês de janeiro.

Além disso, a China divulgou dados industriais mais positivos do que o esperado a respeito da produção em dezembro.

E a primeira semana de 2021 prevê números bastante importantes sobre as economias.

Aqui no Brasil, o IBGE irá informar na manhã de quinta-feira o desempenho da indústria no mês de novembro.

Já na sexta-feira, o foco estará no exterior. O governo dos Estados Unidos irá publicar o relatório oficial de emprego do país. Destaque ainda para a prévia da inflação na Zona do Euro.

Outra frente importante a ser monitorada é a nova variante do coronavírus. A ômicron continua a provocar milhares de cancelamentos de voos nos Estados Unidos, onde a situação é agravada pelo mau tempo em algumas regiões.

Apesar dos cuidados demandados pela situação sanitária, novas pesquisas seguem apontando que a variante causaria um quadro relativamente mais brando da Covid, gerando a expectativa por um menor impacto sobre as economias.