Após operar no negativo em alguns momentos da última sessão, o Ibovespa chegou a se firmar em alta ontem, mas praticamente apagou os ganhos na reta final.

O governo confirmou ontem que os pagamentos do Auxílio Brasil começarão em novembro com um valor mínimo de R$ 400, que não deve caber inteiramente dentro do teto de gastos, de acordo com o ministro da Economia.

O ministro da Cidadania afastou ontem a possibilidade do uso de créditos extraordinários para viabilizar os aumentos, afirmando que a solução será encaminhada na PEC dos Precatórios, que está sendo analisada atualmente em comissão especial da Câmara dos Deputados.

No exterior, as bolsas subiram novamente. Os balanços trimestrais continuam a dar suporte ao otimismo dos investidores. Ainda assim, o mercado não deixa de monitorar de perto a inflação lá fora.

No Reino Unido, o índice de preços ao consumidor cedeu levemente em setembro, acumulando 3,1% em 12 meses, mas segue acima da meta do Banco da Inglaterra.

Diante do aumento nos preços de combustíveis ao redor do mundo, bem como da recente depreciação do real, o Safra revisou algumas projeções macroeconômicas importantes.

Nosso cenário-base para a inflação medida pelo IPCA em 2021 subiu de 8,4 para 8,8%. Já a estimativa para 2022 foi elevada de 3,8 para 3,9%. Vale destacar que o centro da meta do Banco Central no ano que vem é de 3,5%.

Com isso, a projeção para a taxa básica de juros também foi alterada. A Selic deve encerrar 2021 no nível de 8,25% ao ano, e avançar ao patamar de 8,75% já no início de 2022. Nossa expectativa anterior era de 8% até o final do próximo ano.

Lembrando que a Selic atualmente está em 6,25%, e que a próxima decisão do Comitê de Política Monetária será anunciada na quarta-feira da semana que vem