O Ibovespa se descolou do exterior e emplacou a sua terceira alta seguida. Os preços do minério de ferro sustentaram novamente o índice brasileiro, que foi puxado ontem pelos ganhos das ações da Vale, Petrobras e mineradoras.

Os índices americanos, por sua vez, voltaram a ceder, ainda pressionados pelo setor de tecnologia. O mercado por lá segue vivendo um momento de volatilidade adicional, após os recordes históricos atingidos no início do mês.

Por outro lado, vale destacar o preço do ouro, que terminou a sessão de ontem no maior nível em cerca de três meses. A cautela com a inflação americana, que tem pesado sobre os ativos de risco, vem contribuindo para a valorização do metal.

No noticiário de combate à Covid, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou ontem que o país irá doar, até o fim de junho, 20 milhões de doses de vacinas produzidas pela Pfizer, Moderna ou Johnson & Johnson.

Além desse volume, a Casa Branca já se comprometeu a enviar a outros países 60 milhões de doses da AstraZeneca, assim que a agência sanitária dos Estados Unidos aprovar a substância.

Internamente, tivemos novidades em relação à produção de vacinas anti-Covid. O governo federal informou ontem que a Fiocruz receberá, no sábado, o insumo da vacina da AstraZeneca para envasar 18 milhões de doses. Já o Instituto Butantan deve receber na semana que vem material para produzir mais 7 milhões de doses da CoronaVac.

Em Brasília, a reforma administrativa avançou na comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O relator leu ontem o seu parecer, recomendando a aprovação da proposta, com a retirada de dois itens.

A expectativa é que o colegiado vote na quinta-feira o texto, que reformula as regras para o funcionalismo público. Lembrando que, caso seja aprovada, a reforma ainda precisará ser analisada por uma comissão especial e depois pelo plenário da Câmara, em dois turnos.

Já a agenda do mercado hoje é mais calma, e tem entre os destaques os números trimestrais de duas gigantes americanas do varejo, Walmart e Home Depot.