O Ibovespa não acompanhou o movimento favorável no exterior e fechou com novo recuo. O índice tem sido pressionado por ruídos políticos, que ontem fizeram contraponto aos dados do Caged divulgados pelo Ministério da Economia.

O levantamento mostrou que o setor formal registrou abertura líquida de mais de 280 mil vagas em maio, número bem acima do projetado pelo Safra e pelo mercado.

Além disso, a balança comercial teve superávit de mais de US$ 10 bilhões em junho, maior montante já registrado pela série histórica.

Sobre a Bolsa brasileira, vale destacar o salto de 7% ontem nas ações da BR Distribuidora, depois que a Petrobras confirmou a venda de toda a sua participação na empresa.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 seguiu quebrando recorde de pontuação, ao avançar ontem pela sexta sessão consecutiva. Contribuiu para isso a leitura de junho do índice industrial calculado pelo ISM, que indicou expansão no setor pelo 13º mês seguido.

E o destaque do noticiário internacional foi o acordo de 130 países, que somam mais de 90% do PIB mundial, para um novo plano de tributação sobre empresas multinacionais. A proposta, que inclui uma alíquota mínima de 15% sobre o lucro das companhias, foi estruturada pela OCDE e tem sido defendida pelo governo americano.

Na agenda de hoje, vamos acompanhar o relatório oficial de emprego dos Estados Unidos. Esperamos que o documento mostre a criação de 900 mil postos de trabalho no mês passado. Aqui no Brasil, o IBGE apresenta nesta manhã a produção industrial registrada em maio. Nossa estimativa é de leve queda de 0,1% ante abril.