Na abertura da semana, os mercados globais voltaram a ter fortes perdas em meio a um noticiário bastante movimentado e já conhecido pelos investidores.

Mais uma vez, as principais bolsas do mundo caíram com investidores preocupados com a possibilidade do crescimento da economia da China vir em ritmo mais lento, além da crise da incorporadora Evergrande.

Já no lado norte-americano, a sinalização de redução do programa de estímulos do Fed e o possível aumento de juros por lá também ajudou no mau humor do mercado e deve seguir no radar dos investidores.

No cenário local, o avanço da inflação e o risco fiscal com a deterioração das contas públicas pressionaram o mercado.

Nesse contexto, o Ibovespa segue alternando sessões de alta e queda com forte volatilidade no mercado. Ontem, o índice fechou com desvalorização de mais de 2%, enquanto o dólar fechou no maior patamar dos últimos dois meses.

O dia de ontem também foi marcado pela queda nas redes sociais Facebook, Instagram e Whatsapp em diversas partes do mundo. Desde o inicio da tarde de ontem, as redes estavam fora do ar.

Com isso, as ações do Facebook negociadas na Nasdaq fecharam com perdas de quase 5%, na maior queda desde 2008.

Ontem, o Focus trouxe novidades sobre as expectativas do mercado. O relatório mostrou novamente um aumento na projeção para a inflação. Agora, o consenso do mercado é que o IPCA irá fechar 2021 em 8,51% e 4,14% em 2022. A estimativa para 2023 permanece em 3,25%.

No dia de hoje, o destaque é para a agenda de indicadores.

Aqui no Brasil, o IBGE divulgará a Pesquisa Industrial Mensal referente a agosto. A expectativa é que a produção industrial tenha uma queda de 0,6% no mês.

Em 12 meses, projetamos um recuo de 0,5% na atividade industrial, resultado inferior ao de julho, que trouxe avanço de 1,2% na comparação anual.

No exterior, destaque para o índice industrial da Zona do Euro e para o Índice de atividades de serviços dos EUA.