Com a firme alta de sexta-feira, o Ibovespa conseguiu acumular ganho de mais de 1% na semana passada, mesmo diante das quedas das ações da Petrobras e da Vale, as empresas com maior peso no índice. Já o dólar teve queda semanal de mais de 2%.

O mercado brasileiro desta vez esteve mais alinhado ao movimento positivo do exterior. Nos Estados Unidos, por exemplo, o S&P 500 teve alta semanal de 2%.

O índice americano foi impulsionado na última sessão pelo relatório oficial de emprego do país. Foi reportada uma criação líquida de cerca de 530 mil postos de trabalho, um desempenho melhor do que o esperado pelo Safra e pelo mercado.

Além disso, os números do mês anterior, que haviam ficado abaixo das projeções, foram revisados para cima.

Também temos acompanhado novas frentes de combate à Covid. A Pfizer anunciou na sexta-feira resultados preliminares para sua pílula contra a doença, indicando alta eficácia na redução de hospitalizações.

Isso logo após o Reino Unido aprovar a primeira pílula contra a Covid no mundo, fabricada pela Merck.

No noticiário interno, o governo brasileiro anunciou uma redução de 10% nas tarifas de importação para a maior parte dos bens e serviços.

A medida vale até o fim do ano que vem e, segundo o Ministério da Economia, irá ajudar a moderar a inflação no país.

Quanto à agenda da semana que se inicia, estão previstos dados econômicos importantes. Internamente, o destaque é o IPCA, a medida oficial de inflação do país.

A variação de outubro será divulgada pelo IBGE na manhã de quarta-feira.

Já na reta final da semana, iremos conhecer o desempenho do varejo e do setor de serviços no Brasil.

Lembrando que, em Brasília, a votação da PEC dos Precatórios continua no radar dos investidores.

Já lá fora, estaremos atentos aos dados de inflação nos Estados Unidos e na China.