O Ibovespa conseguiu se afastar um pouco das mínimas no último pregão, mas o acumulado da semana ainda foi um recuo de 3,1%.

Já nos Estados Unidos, o S&P 500 conseguiu um leve ganho de 0,3% na semana passada. Os investidores por lá têm contado com um cenário mais definido para os gastos do governo americano nos próximos anos.

Na sexta-feira, os deputados do país aprovaram o pacote da Casa Branca para investimentos sociais e ambientais de US$ 1,75 trilhão. O projeto será agora analisado pelo Senado.

Lembrando que, na semana anterior, o Legislativo americano havia aprovado US$ 1 trilhão em investimentos de infraestrutura.

No entanto, o apetite a risco foi limitado no último pregão por comentários de dirigentes do banco central americano, que se mostraram inclinados a reduzir estímulos monetários mais rapidamente.

Um ponto importante que temos monitorado é a ressurgência de Covid na Europa. A Áustria, por exemplo, se tornou o primeiro país do continente a reinstaurar um confinamento nacional.

O temor de que restrições também possam ser necessárias em outros países já afetou os preços em alguns mercados, como o de petróleo. O barril de Brent, a referência global da commodity, perdeu o nível de 80 dólares pela primeira vez em mais de um mês.

Quanto à agenda de indicadores da semana, o destaque no Brasil deve ser o IPCA-15, com a prévia da inflação em novembro. O índice será conhecido na quinta-feira. Já no dia seguinte, o Ministério da Economia deve informar o resultado do Caged no mês passado.

Em Brasília, as movimentações relacionadas à PEC dos Precatórios continuam no radar. Um fatiamento da proposta passou a ser contemplado pelo relator do texto no Senado, com o objetivo de acelerar a aprovação de pontos mais consensuais.

Lá fora, a inflação também deve ser destaque, com a divulgação do índice de preços americano preferido pelo Fed. Além disso, será revelada a ata da última reunião de política monetária da instituição.