Com o volume de negócios já bastante reduzido, por conta da chegada das festas de fim de ano, o Ibovespa operou em baixa ontem.

No exterior, por outro lado, os mercados tiveram um segundo dia de ganhos, em um ambiente de cautela mais moderada com os impactos da ômicron.

Aqui no Brasil, entre os fatores repercutidos pelos investidores esteve a aprovação do Orçamento de 2022 no Congresso Nacional.

O texto concede mais de 2 bilhões de reais para reajuste de servidores do Poder Executivo, e fixa o Fundo Eleitoral em quase 5 bilhões de reais.

Na área de saúde, a agência sanitária dos Estados Unidos ontem autorizou em caráter emergencial o uso da pílula da Pfizer contra a Covid-19, fornecendo uma ferramenta importante no combate à pandemia.

Segundo a empresa americana, a eficácia do medicamento é bem alta, de quase 90% na prevenção contra hospitalizações. E dados preliminares indicam que o remédio funciona contra a variante ômicron.

 Temos hoje um dia mais importante na agenda de indicadores econômicos. Internamente, o destaque é a prévia da inflação no Brasil em dezembro.
 

O Safra espera que o IPCA-15 desacelere para 0,8%, após três meses seguidos com altas de mais de 1%. O arrefecimento deve ser puxado pelo preço dos combustíveis.

Com isso, o acumulado em 12 meses deve ficar em torno de 10,5%.

 A inflação também é destaque nos Estados Unidos, com o anúncio da variação em novembro do PCE, o índice preferido pelo banco central americano para avaliar o comportamento dos preços. O Safra projeta alta anual de 5,7% e mensal de 0,6%.

Lembrando que o índice CPI, que também mede a inflação ao consumidor por lá, apresentou alta anual de 6,8% no mês passado, o maior nível desde junho de 1982.