Os mercados alcançaram o terceiro dia de recuperação ontem. Aqui no Brasil, o Ibovespa se firmou acima dos 126 mil pontos, seguindo o ambiente externo favorável.

Entre os destaques positivos lá fora estiveram as bolsas de Frankfurt e de Madri, impulsionadas pela decisão de política monetária do Banco Central Europeu.

A instituição se comprometeu a seguir com a postura estimulativa, ao confirmar que poderá permitir que a inflação fique temporariamente acima da meta de 2%.

O banco ainda reforçou que irá manter as compras de ativos na Zona do Euro. O programa emergencial criado na pandemia, por exemplo, permanece com montante total de quase 2 trilhões de euros e deve seguir até 2022 pelo menos.

Já nos Estados Unidos, os índices de ações tiveram um desempenho mais moderado, em meio à divulgação dos números semanais de seguro-desemprego. Os novos pedidos subiram para 419 mil no país, resultado acima do que o consenso de mercado previa.

Carteira de FIIs

O mercado de fundos imobiliários tem recebido um destaque adicional nas últimas semanas.

A proposta do governo para taxar os rendimentos pagos por esses ativos chegou a pressionar a classe, mas as quedas vêm sendo apagadas, graças à expectativa de que a isenção seja mantida pelo Congresso.

Nesse contexto, o Safra decidiu não alterar a composição da carteira sugerida de fundos imobiliários, seguindo assim com maior exposição ao segmento de logística e a fundos de CRIs, os Certificados de Recebíveis Imobiliários.

Na agenda de hoje, iremos acompanhar a divulgação da prévia da inflação observada em julho. O Safra espera que o IPCA-15 tenha alta de 0,6% na comparação com o mês passado.

E no exterior, os investidores repercutem os índices preliminares da Markit para a atividade em julho na Zona do Euro, no Reino Unido e nos Estados Unidos.