O momento positivo seguiu firme ontem no mercado americano, com os principais índices de ações batendo recordes mais uma vez. O S&P 500, por exemplo, conseguiu ampliar sua maior pontuação pela terceira vez consecutiva.

O apetite a risco por lá continua sendo sustentado pela expectativa positiva em relação aos estímulos fiscais no país.

Já no Brasil, a segunda-feira foi de correção. A queda do Ibovespa foi puxada pelas ações ordinárias da Petrobras, que recuaram mais de 4%, mesmo com a alta do petróleo. A cotação do barril de Brent fechou ontem acima dos US$ 60 pela primeira vez desde janeiro do ano passado.

O comunicado da Petrobras sobre sua política de preços não foi o suficiente para reverter as incertezas do mercado em relação a eventuais interferências que poderiam afetar a rentabilidade da companhia.

Auxílio emergencial e autonomia do BC

Além disso, um início de semana agitado no Congresso colocou os investidores em compasso de espera por novas definições. O presidente do Senado afirmou ontem que espera chegar a um acordo com o governo nesta semana sobre o formato da nova rodada de auxílio emergencial.

Segundo a imprensa, a proposta do Executivo é oferecer mais três meses de pagamentos de R$ 200 a cerca de 30 milhões de brasileiros.

Outro ponto importante em Brasília é o projeto de autonomia do Banco Central. A legislação já foi aprovada pelo Senado no ano passado, e, segundo o presidente da Câmara, começará a ser votada hoje pelos deputados.

Carteira de FIIs em fevereiro

Aqui no Safra, entendemos que os fundos imobiliários podem exercer um papel importante de diversificação nos portfólios até mesmo de investidores conservadores.

E quem quiser conhecer a visão do Safra para investimentos dentro dessa classe pode conferir as recomendações da nossa carteira de fundos imobiliários. O portfólio de fevereiro foi divulgado ontem, e segue com as indicações do mês anterior, com fundos de diversas categorias, como shoppings, escritórios e logística.

A estimativa de rendimentos para essa carteira em 2021 é de 6,7%, um nível atrativo em relação ao atual nível das taxas de juros.