O mercado brasileiro se descolou do exterior ontem e o Ibovespa encerrou o dia em leve alta de 0,42%, aos 100.098 pontos, em um movimento de recuperação sobre perdas recentes. Já o dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,14%, cotado a R$ 5,23.

Confira os principais assuntos do mercado financeiro em nosso Morning Call:

Commodities em alta 

Esse movimento de alta foi influenciado por empresas ligadas a commodities, como Petrobras e Vale. Especificamente sobre o petróleo, o mercado vem em forte recuperação nos últimos dias. Os preços dos barris negociados em Nova York e em Londres acumulam ganhos próximos a 9% na semana.

Os preços já haviam subido na semana por conta de uma queda nos estoques nos Estados Unidos.

Agora, ajudou nesse movimento de ontem uma sinalização da Opep+, grupo que reúne os maiores exportadores de petróleo e outros países aliados. Em sua reunião mensal, o grupo reforçou a importância de que todos os envolvidos cumpram os cortes de produção que foram acordados anteriormente.

Política monetária internacional

Nas bolsas internacionais, o dia foi negativo, ainda repercutindo a decisão do Fed, o banco central americano. Apesar dele ter indicado o compromisso de manter os juros próximos a zero até o final de 2023, parte do mercado esperava uma sinalização para novos estímulos à economia.

Já na Europa também foi dia de reunião de Banco Central, desta vez no Reino Unido. O BC da Inglaterra manteve os juros nas mínimas históricas, conforme esperado, mas surpreendeu ao discutir a possibilidade de taxas de juros negativas, caso necessário. Se isso de fato acontecer, essa seria a primeira vez que o país adotaria taxas de juros negativas.

FIIs atingem marca histórica

Nesta semana, foi divulgado que o número de pessoas físicas que investem em fundos imobiliários superou a marca de 1 milhão de investidores. Essa é uma classe de ativos que sugerimos para todos os perfis, conforme apresentamos no Safra Report.

Apesar desse mercado ter ganhado projeção recentemente, no Safra atuamos nele há muito tempo. O fundo imobiliário sob gestão da nossa asset, o JS Real Estate, tem quase 10 anos de história. Ele é um fundo híbrido. Isso quer dizer que ele pode ter dentro de sua carteira diferentes ativos ligados ao setor imobiliário.

Atualmente, por exemplo, a maior exposição está em escritórios de alto padrão. Mas ele também faz uma curadoria no mercado para investir em outros fundos imobiliários que, em nossa visão, apresentam bom potencial de retorno. Ele também tem liberdade para investir em ativos como Certificados de Recebíveis Imobiliários, títulos públicos, entre outros.

Além da variação nos preços das cotas, um dos maiores atrativos dos fundos imobiliários é a distribuição de rendimentos aos cotistas todos os meses. Esse valor é isento de imposto de renda para a pessoa física, e é creditado direto na conta.

O JS Real Estate, por exemplo, está com uma distribuição de dividendos de 5,85% em 12 meses. Isso se compara a uma taxa Selic que está em 2% ao ano, como falamos ontem. Você encontra mais informações sobre o fundo aqui.