O Ibovespa teve uma nova sessão de queda. O índice foi pressionado ontem pelos papéis ligados a commodities, após o desempenho mais fraco que o esperado da economia chinesa no mês passado.

No exterior, os índices europeus também recuaram, em meio ao salto da inflação em agosto no Reino Unido. O índice de preços em 12 meses disparou de 2 para 3,2%, a maior aceleração já registrada desde o início da série histórica, em 1997.

Isso ofuscou o resultado da indústria na Zona do Euro, que voltou a crescer em agosto, e a um ritmo maior do que se esperava, com destaque para a produção na Irlanda, Bélgica e Portugal.

Já nos Estados Unidos, o S&P 500 fechou com o maior avanço diário neste mês de setembro.

O índice americano foi impulsionado pelos dados da indústria, que superou o nível pré-pandemia. O setor cresceu 0,4% de julho para agosto, mesmo com as interrupções provocadas pelo furacão Ida na cadeia de óleo e gás.

O principal indicador econômico conhecido ontem no Brasil foi o IBC-Br, considerado uma aproximação do PIB em base mensal.

O índice avançou 0,6% na passagem de junho para julho, uma desaceleração mais suave do que o projetado. Para o mês seguinte, a previsão do Safra é de estabilidade.

Vale dizer que, diante das recentes informações sobre o comportamento dos preços e da economia brasileira, o nosso cenário estimado para a taxa básica de juros mudou, prevendo agora que o Banco Central levará a Selic a 8% até o fim de 2021, nível que deve ser mantido ao longo de 2022.

Na agenda de hoje, o mercado segue acompanhando números importantes de atividade. O foco desta vez é o desempenho do varejo americano.

Atenção também para os novos pedidos de seguro-desemprego por lá, que vêm em trajetória de queda nas últimas semanas.

E nesta manhã temos mais um episódio da Tech Thursday Safra, desta vez, com Matheus Goyas, um dos fundadores da escola de programação Trybe. Para acompanhar a conversa, basta acessar o canal do Safra no YouTube a partir das 11h.