Os mercados de ações seguem vivendo um momento bastante positivo no exterior. Nos Estados Unidos, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, os três principais índices do país, ampliaram seus recordes pela terceira sessão consecutiva.

Como temos mostrado, esse movimento está associado aos bons resultados reportados pelas empresas listadas.

No último pregão, o destaque foi a Pfizer, que ganhou mais de 4% na Bolsa de Nova York, após anunciar um lucro trimestral de US$ 8 bilhões, graças à forte venda de vacinas contra a Covid.

O apetite a risco também tem prevalecido na Europa. O índice da Bolsa de Paris, por exemplo, superou ontem um recorde de fechamento que já durava 21 anos, impulsionado por algumas das principais empresas de moda do mundo.

Aqui no Brasil, não tivemos negócios na Bolsa ontem. Na segunda-feira, o Ibovespa conseguiu sustentar uma firme recuperação, mas ainda continua distante do recorde de 130 mil pontos obtido no mês de junho.

O humor dos investidores passará por um teste importante hoje. Nesta tarde iremos conhecer a decisão do comitê de política monetária do Fed, o banco central americano.

Os juros de referência não devem ser alterados por lá, de modo que as atenções estão voltadas para a redução do programa de compra de ativos da instituição.

Logo depois do anúncio, iremos acompanhar o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell.

Ainda nos Estados Unidos, teremos o relatório de emprego da ADP, trazendo o comportamento do mercado de trabalho no setor privado em outubro.

Aqui no Brasil, o destaque desta manhã é a Ata do Copom, com novas informações sobre a visão da autoridade monetária para o atual cenário.

Lembrando que, em Brasília, o mercado volta hoje a monitorar o andamento da PEC dos Precatórios na Câmara dos Deputados.