O Ibovespa oscilou entre altas e baixas ontem. Por um lado, o índice foi sustentado pelas ações dos bancos e da Petrobras. Por outro, os recuos vistos no exterior pressionaram o mercado brasileiro.

Na agenda econômica, o IBGE mostrou que o setor de serviços cresceu 2,4% na passagem de outubro para novembro, após dois meses de contração. Segundo o instituto, o setor alcançou com isso o maior nível dos últimos seis anos.

O resultado veio bem melhor do que o esperado, com surpresas positivas em todas as categorias, com destaque para a de transportes. Outro forte desempenho no mês foi observado nas atividades de TI.

Para a pesquisa de dezembro, a expectativa do Safra é de expansão mensal de mais de 3%.

Lembrando que, nesta manhã, iremos conhecer novos dados sobre a atividade econômica no Brasil, desta vez sobre o varejo em novembro.

O Safra prevê que o volume de vendas, na modalidade restrita, tenha estabilidade na margem. Já no conceito ampliado, que contabiliza o comércio de veículos e materiais de construção, a projeção é de queda de 1,1%.

Nos Estados Unidos, o índice de preços no atacado veio mais moderado do que o esperado, desacelerando para 0,2% em dezembro e acumulando alta de 9,7% em 12 meses.

A diretora do Fed Lael Brainard, que irá assumir a vice-presidência da instituição, reforçou ontem, em declaração ao Senado, que a prioridade do banco central americano é reduzir a inflação no país.

Também acompanhamos por lá os dados semanais de seguro-desemprego. Verificamos uma alta um pouco acima do consenso de mercado, com 230 mil novos pedidos.

E hoje estão previstos mais números sobre a economia dos Estados Unidos. Os destaques são os levantamentos oficiais de dezembro para o varejo e a indústria do país.

O mercado também repercute nesta manhã a temporada americana de resultados do último trimestre de 2021.

As atenções se direcionam para alguns dos principais nomes do setor financeiro, como Citi, JPMorgan, Wells Fargo e BlackRock.