O mercado brasileiro teve mais uma sessão positiva ontem. O Ibovespa conseguiu operar próximo ao nível dos 110 mil pontos, enquanto o dólar chegou a ser negociado abaixo da marca de R$ 5,40 pela primeira vez em mais de dois meses.

No mercado americano, os índices de ações chegaram a registrar alta de mais de 1%, mas reverteram os ganhos ao longo da tarde, fechando no campo negativo pelo terceiro dia seguido.

Na frente econômica, os dados semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos indicaram um possível impacto da variante ômicron sobre o mercado de trabalho. Foram registrados 286 mil novos pedidos, um número acima das projeções dos analistas.

O resultado traz mais atenção para a evolução do emprego por lá, mas, ao mesmo tempo, pode reduzir a pressão para que o Fed eleve a taxa de juros com mais intensidade.

Também acompanhamos ontem os novos dados de vendas de residências americanas. Segundo a associação do setor, o ano passado foi o mais aquecido desde 2006, mas terminou com uma queda mensal, sinalizando uma moderação desse mercado em 2022, em meio à elevação do custo do financiamento imobiliário no país.

Na área de saúde, a Anvisa autorizou ontem a aplicação da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos. O esquema vacinal é o mesmo recomendado para o resto da população, com duas doses aplicadas em um intervalo de 28 dias.

O anúncio da Anvisa deve acelerar a vacinação infantil contra a Covid, que foi iniciada na semana passada com o uso do imunizante pediátrico da Pfizer. Aqui em São Paulo, por exemplo, o governo estadual espera vacinar todas as crianças em três semanas.

A aplicação da CoronaVac na população infantil já havia sido liberada há alguns meses em outros países, como Chile, Colômbia e Indonésia.

Lembrando que a vacina é produzida em parceria com o Instituto Butantan e vem sendo utilizada em adultos aqui no Brasil desde o início do ano passado.

Na agenda de indicadores, hoje temos um dia um pouco mais vazio, e os investidores devem monitorar o resultado preliminar da confiança do consumidor na Zona do Euro. O levantamento é referente a este mês de janeiro.