Nos Estados Unidos, o resultado do PIB no segundo trimestre, divulgado na manhã desta quinta-feira, 30, refletiu as consequências da crise do coronavírus. A economia americana sofreu uma contração em base anual de 32,9% na comparação com os três primeiros meses do ano, descontados os efeitos sazonais. No primeiro trimestre, o recuo havia sido de 5%.

Foi o declínio mais acentuado da série histórica iniciada há 70 anos. Apesar disso, a equipe de Macroeconomia do Safra assinala que o recuo veio menor do que o mercado esperava (a mediana das expectativas coletadas pela Bloomberg previa queda de 34,5%).

O governo destaca que a forte baixa foi provocada pelas medidas de confinamento implementadas no país em março e abril, e que começaram a ser relaxadas em maio.

O número anunciado hoje é uma primeira estimativa para o período, realizada pelo escritório de análise econômica do Departamento de Comércio dos EUA. Uma segunda divulgação, baseada em mais dados, está prevista para o dia 27 de agosto.

Segundo dados divulgados pelo departamento, o maior impacto negativo no segundo trimestre veio da queda nos gastos das famílias com serviços, principalmente de saúde, alimentação e lazer. 

Seguro-desemprego

Ainda nos EUA, o governou informou que os novos pedidos de seguro-desemprego somaram 1,4 milhão na semana encerrada no dia 24 de julho, em linha com a expectativa do mercado e do registrado na semana anterior.