Sustentado pelo avanço mais firme registrado na segunda-feira, o Ibovespa acumulou alta de 0,6% nesta semana, aos 122,6 mil pontos. O dólar, por sua vez, subiu 1,5% no mesmo período, cotado a R$ 5,35.

O destaque positivo da semana na B3 foi a BRF, que viu suas ações dispararem quase 30%, diante da notícia de que a Marfrig estaria comprando papéis da dona das marcas Sadia e Perdigão.

No exterior, o índice americano S&P 500 teve queda semanal de 0,4%, enquanto o europeu Stoxx 600 subiu na mesma proporção.

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Já o mercado de commodities apresentou mais volatilidade. Apesar da recuperação na sexta-feira, em razão dos temores de tempestade no Golfo do México, o barril de petróleo Brent para julho recuou 3,3% na semana, pior queda desde março.

Os investidores vêm reagindo a uma possível retomada nas exportações do Irã, o que elevaria a oferta de petróleo no mercado internacional.

Por outro lado, o preço do ouro alcançou durante esta semana o maior nível em mais de três meses. A cautela com a inflação americana, que tem pesado sobre os ativos de risco, vem contribuindo para a valorização do metal.

O contrato futuro de ouro mais negociado, para junho, fechou a semana com ganho de 2,1%.

Relembre a seguir alguns dos principais eventos da semana.

Juros nos Estados Unidos

O mercado acompanhou de perto a divulgação da ata do comitê de política monetária americano. O documento se refere à reunião realizada no mês passado, quando os dirigentes do Federal Reserve mantiveram a sinalização de que não irão reverter a sua postura estimulativa tão cedo.

O documento mostrou que alguns dirigentes do Federal Reserve estariam abertos a discutir a redução de estímulos, em meio à recuperação econômica no país, o que chegou a gerar um movimento de cautela nos preços.

Noticiário de reformas

Em Brasília, a reforma administrativa avançou na comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O relator leu o seu parecer, recomendando a admissibilidade da proposta, com a retirada de dois itens.

A expectativa era que o colegiado votasse na quinta-feira o texto, que reformula regras para o funcionalismo público, mas o colegiado adiou o debate.

Caso seja aprovada, a reforma ainda precisará ser analisada por uma comissão especial e depois pelo plenário da Câmara, em dois turnos.

Além disso, a Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória que trata da privatização da Eletrobras. As ações da empresa tiveram alta semanal de mais de 4%.

O texto segue agora para a análise do Senado, e precisa ser votado até o dia  22 de junho para não perder a validade.