Com a queda de 2,5% na semana, o Ibovespa recuou ao menor nível em mais de seis meses, aos 111,4 mil pontos. Já o dólar subiu 0,4% no período.

Internamente, repercutiu mal o decreto que eleva as alíquotas do IOF até o fim do ano. A arrecadação de cerca de R$ 2 bilhões com a medida será destinada principalmente para financiar o programa Auxílio Brasil, que promove aumentos em benefícios do Bolsa Família.

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No exterior, o ambiente também foi desfavorável. O preço internacional do minério de ferro continuou a despencar, pressionando os papéis da Vale e das siderúrgicas por aqui.

Além disso, há cautela com uma eventual crise de crédito na China, em razão das dificuldades da Evergrande, a segunda maior incorporadora do país.

O índice americano S&P 500 perdeu 0,6% na semana, contra queda de 1,1% do europeu Stoxx 600.

Enquanto isso, o chinês CSI 300 recuou mais 3% e o índice da Bolsa de Hong Kong teve um tombo semanal de quase 5%.

Apesar da aversão a risco, conhecemos dados econômicos positivos nos últimos dias, como o firme avanço dos serviços no Brasil.

O setor cresceu 1,1% na passagem de junho para julho. O destaque mais uma vez foi a recuperação de atividades que dependem da reabertura da economia, como hotéis, restaurantes e parques.

Lá fora, a indústria voltou a crescer na Zona do Euro, e a um ritmo maior do que se esperava, com destaque para a produção na Irlanda, Bélgica e Portugal.

E nos EUA, a produção industrial superou o nível pré-pandemia. O setor cresceu 0,4% de julho para agosto, mesmo com as interrupções provocadas pelo furacão Ida na cadeia de óleo e gás.