O Banco Safra conquistou mais uma marca em sua histórica parceria com o agronegócio. A instituição financeira atuou na mais recente tomada de recursos da Arauco no Brasil. O grupo chileno é um dos maiores produtores de celulose do mundo, com receitas da ordem de US$ 5 bilhões por ano.

A operação foi realizada pelo segmento Corporate do Safra, com a emissão de R$ 150 milhões em Cédula do Produto Rural (CPR) com certificação ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança) e prazo de cinco anos.

Foram quatro meses de trabalho envolvendo análises de preço, crédito e uso dos critérios de ESG, tornando o Safra o primeiro banco a emitir uma CPR à Arauco. A CPR é um dos principais instrumentos para financiamento da cadeia produtiva do agronegócio.

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O negócio foi fechado com a Mahal Empreendimentos, subsidiária da Arauco, viabilizando investimentos de expansão em suas florestas de eucalipto.

Esta operação se dá em uma companhia que adere aos Princípios e Critérios do padrão de manejo florestal para plantações FSC® - Forest Stewardship Council® (FSC-C131921), uma entidade com mais de 25 anos de reconhecimento no setor florestal a nível mundial. Este processo é auditado pelo corpo certificador SCS Global Services.

Energia limpa

A Arauco se destaca também no campo do crescimento sustentável, uma qualidade sempre prezada pelo Safra em seus parceiros de negócios, pois a empresa é uma das maiores geradoras de energia renovável não convencional do Chile.

Além de integrar esse processo para abastecer suas fábricas, a empresa consegue vender o excesso gerado no sistema elétrico do país, graças à produção proveniente de biomassa florestal, uma fonte limpa de energia.

No ano passado, a Arauco foi a primeira companhia florestal do planeta a receber certificação de carbono zero. Para isso, reduziu suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), ao mesmo tempo que elevou a captura de CO2 pelas suas florestas.

A Arauco é controlada pela holding Empresas Copec, listada na Bolsa de Santiago, e tem foco na gestão de florestas para a produção e comercialização de celulose e produtos derivados da madeira.

O início das suas operações remonta ao fim dos anos 1960, no Chile. Atualmente conta com complexos industriais presentes, adicionalmente ao Chile, no Brasil, Argentina, México, Estados Unidos e Canadá, além de contar com joint ventures no Uruguai, Espanha, Portugal, Alemanha e África do Sul.

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